DE SÃO PAULO
O engenheiro Marcelo Malvio de Lima, 36, pagou nesta terça-feira a fiança de R$ 300 mil fixada ontem pela Justiça por sua liberdade provisória. Lima dirigia um Porsche que se envolveu em um acidente com uma Tucson, na madrugada do último sábado, e matou a advogada Carolina Menezes Cintra Santos, 28. O acidente aconteceu na zona oeste de São Paulo.
A polícia já havia pedido a transferência do engenheiro do hospital São Luiz (zona oeste), onde ele está internado, para um hospital penitenciário, caso ele não pagasse o valor estipulado pela Justiça.
O delegado-titular do 15º DP (Itaim Bibi), Paul Henry Verduraz, informou que um policial já foi enviado ao hospital São Luiz para levar o alvará de soltura ao engenheiro. Com o documento assinado, Lima deve ser libertado ainda hoje. Como ele está internado, isso significa que não haverá mais escolta policial para ele no hospital.
Contatado, o São Luiz não informou o estado de saúde do engenheiro.
A decisão sobre a fiança foi da juíza Ana Carolina Della Latta Camargo Belmudes. Ela ainda determinou que Lima está proibido de frequentar bares e casas noturnas e de deixar a cidade sem avisar a Justiça. Ele também está obrigado a permanecer dentro de casa no período noturno e não poderá sair do país.
Lima foi indiciado por homicídio doloso --quando há intenção de matar--, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública).
No momento do acidente, segundo um policial, Lima tinha sinais de embriaguez e demonstrava muita preocupação com o estado do carro. Em nenhum momento teria perguntado sobre a existência de outros envolvidos.
O delegado plantonista do 15º DP (Itaim Bibi) considerou que o motorista do Porsche assumiu o risco de provocar uma morte por sua conduta perigosa e o indiciou por homicídio doloso, segundo a SSP.
Reprodução/TV Globo | ||
Porsche se chocou com um Hyundai Tucson no Itaim Bibi |
ACIDENTE
Por volta das 2h30 de sábado, a advogada Carolina Menezes Cintra Santos teve o seu Tucson atingido pelo Porsche conduzido por Lima, no cruzamento das ruas Tabapuã e e Bandeira Paulista, no Itaim Bibi (zona oeste de SP).
Segundo uma testemunha que trafegava logo atrás do carro de Carolina, ela atravessou o cruzamento com o sinal fechado, avançando lentamente, quando o seu carro foi atingido pelo Porsche e arremessado a mais de 25 metros de distância. A polícia afirma que depoimentos dizem que o Porsche estava a mais de 150 km/h no momento da batida. A advogada morreu na hora.
Seu corpo foi cremado no cemitério Jardim de Saudade, em Salvador, nesta segunda-feira (11). Antes da cremação, a família da advogada já havia realizado uma cerimônia religiosa, no último domingo, no mesmo cemitério. Os familiares ainda não informaram o destino das cinzas.
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