Copom inicia reunião sobre juro, e expectativa é de redução para 8%
Taxa Selic deixou de ser entrave para o crescimento, segundo professor da FGV
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou nesta
terça-feira a quinta reunião do ano com o objetivo de dosar mais uma redução da
taxa básica de juro, também conhecida como taxa Selic porque remunera os títulos
públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Mas a
queda da Selic "não é mais vista como o principal gargalo da economia", de
acordo com Samy Dana, professor da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas
de São Paulo (FGV-SP).
A taxa está em 8,50% ao ano — a mais baixa da história do Copom, criado em junho de 1996 — e, de acordo com expectativa da maioria dos analistas financeiros, deve cair para 8% ao final da segunda etapa da reunião do colegiado de diretores do BC, quarta-feira à noite. Dana ressalta, porém, que a reativação econômica do país exige, antes de mais nada, uma reforma tributária e a promoção da indústria, somadas a investimentos em educação, inovação e infraestrutura em geral.
Segundo o especialista, "o governo tem que agir mais do lado da oferta que da demanda", uma vez que a capacidade de consumo das famílias hoje é bem pequena. Lembra também que, como a indústria apresenta números negativos desde o início do segundo semestre do ano passado, com redução da oferta de empregos há oito meses, e não existem pressões inflacionárias à vista, por causa da fragilidade do mercado consumidor no Brasil e no Exterior, há espaço para mais reduções da Selic em reuniões futuras do Copom.
A taxa está em 8,50% ao ano — a mais baixa da história do Copom, criado em junho de 1996 — e, de acordo com expectativa da maioria dos analistas financeiros, deve cair para 8% ao final da segunda etapa da reunião do colegiado de diretores do BC, quarta-feira à noite. Dana ressalta, porém, que a reativação econômica do país exige, antes de mais nada, uma reforma tributária e a promoção da indústria, somadas a investimentos em educação, inovação e infraestrutura em geral.
Segundo o especialista, "o governo tem que agir mais do lado da oferta que da demanda", uma vez que a capacidade de consumo das famílias hoje é bem pequena. Lembra também que, como a indústria apresenta números negativos desde o início do segundo semestre do ano passado, com redução da oferta de empregos há oito meses, e não existem pressões inflacionárias à vista, por causa da fragilidade do mercado consumidor no Brasil e no Exterior, há espaço para mais reduções da Selic em reuniões futuras do Copom.
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