Guilherme Kolling, João Egydio Gamboa e Adão Oliveira
MARCO QUINTANA/JC
O presidente da CGTEE, Sereno Chaise (PT), conviveu com Leonel Brizola por mais de cinco décadas. Morou com o amigo em uma pensão nos tempos de estudante, nos anos 1940, fez a campanha dele para deputado e para prefeito nos anos 1950, e foi líder do governo na Assembleia Legislativa durante a gestão de Brizola no Palácio Piratini. ''Se existe ‘o outro lado’, quando eu chegar lá vai haver uma reconciliação (com Brizola)'', diz.
Atuante na Campanha da Legalidade em 1961, ele testemunha que não houve desavença entre Brizola e João Goulart naquele movimento. Nesta entrevista - a primeira de uma série de reportagens do Jornal do Comércio com personagens do episódio que está completando 50 anos -, Sereno relata que o então governador se comprometeu em apoiar Jango e não fez restrições à opção conciliadora do vice-presidente, de aceitar assumir o comando do País em um regime parlamentarista, após a renúncia de Jânio Quadros.
“Brizola não queria aceitar o parlamentarismo, mas Jango tinha essa preocupação de evitar derramamento de sangue. Brizola, então, deu carta branca ao Jango: ‘O que tu resolveres, nós acatamos’.”
Sereno também lembra, emocionado, como foi seu distanciamento do PDT e do amigo, com quem lamenta não ter se reconciliado antes de sua morte, e reproduz em detalhes a discussão que marcou o último diálogo que teve com Brizola, por telefone, no ano 2000.
Leia na íntegra no link http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=70788&fonte=capa
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