Porém, dados de abril a junho já mostram redução do ritmo de avanço do PIB, segundo índice calculado pela FEE
O crescimento das atividades econômicas no Rio Grande do Sul foi de 6,7% no primeiro semestre do ano, segundo os números apurados pelo Índice Trimestral de Atividade Produtiva (Itap), calculado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Os dados referentes aos meses de abril, maio e junho mostram, porém, que o ritmo de crescimento vem diminuindo.
Enquanto o Itap do primeiro trimestre cresceu 7,8% sobre o mesmo período de 2010, a avaliação dos três meses seguintes registrou um avanço de 5,8% sobre o segundo trimestre de 2010. Essa diminuição, para o presidente da FEE, Adalmir Marquetti, é reflexo das políticas federais de contenção inflacionária e influência dos problemas internacionais.
“Acreditamos que o arrefecimento do ritmo de crescimento se manterá até o final do ano, mas ainda assim a economia gaúcha fechará 2011 com um crescimento maior que a média da economia brasileira. Esse resultado já foi verificado no primeiro trimestre, quando o PIB nacional cresceu 4,2% e o Itap, 7,8%, e deve se repetir agora no segundo trimestre, já que a expectativa é que os números do PIB brasileiro, que serão divulgados na próxima semana, mostrem um crescimento entre 3% e 3,5%”, afirmou.
Mais uma vez, o carro-chefe durante o segundo trimestre foi a agropecuária, que teve um avanço de 7,8%, alimentado pelos bons resultados das lavouras de soja (13,7%) e arroz (29,2%). A colheita da soja, concentrada no segundo trimestre, alcançou uma produtividade de 11,6 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul. Nos serviços, a expansão foi de 6,3%, puxada pelo bom desempenho do comércio, 11,1%. Nessa atividade, a venda de material de construção foi a que teve maior peso, 32%, bem como os móveis e eletrodomésticos, que alcançaram 20,2%. A intermediação financeira cresceu 5,8%, enquanto a administração pública e os aluguéis movimentaram 2,7% a mais cada uma - um ritmo normal, segundo o economista Martinho Lazzari, responsável pelo estudo.
O crescimento na indústria de transformação foi menor, de 4,6% no segundo trimestre. O comportamento foi bastante divergente entre as atividades industriais. Enquanto a produção de máquinas e equipamentos cresceu 11,8% e a produção de móveis aumentou 19,8%, o refino de petróleo caiu 12,7%, a cadeia da celulose se retraiu em 8,4% e a produção de borracha e plástico perdeu 5,4%.
Para Lazzari, o mercado externo, com o avanço da exportação de tratores e bombas, explica o crescimento da indústria de máquinas e equipamentos, ao mesmo tempo em que a redução nas exportações justifica a retração nos setores de celulose e petróleo. “No setor moveleiro, o crescimento se deve muito mais a um ajuste, já que os dados do ano passado foram calculados sobre uma base distorcida pela redução do IPI. Os reflexos do Plano Brasil Maior devem ser registrados após dezembro”, detalhou Marquetti.
Enquanto o Itap do primeiro trimestre cresceu 7,8% sobre o mesmo período de 2010, a avaliação dos três meses seguintes registrou um avanço de 5,8% sobre o segundo trimestre de 2010. Essa diminuição, para o presidente da FEE, Adalmir Marquetti, é reflexo das políticas federais de contenção inflacionária e influência dos problemas internacionais.
“Acreditamos que o arrefecimento do ritmo de crescimento se manterá até o final do ano, mas ainda assim a economia gaúcha fechará 2011 com um crescimento maior que a média da economia brasileira. Esse resultado já foi verificado no primeiro trimestre, quando o PIB nacional cresceu 4,2% e o Itap, 7,8%, e deve se repetir agora no segundo trimestre, já que a expectativa é que os números do PIB brasileiro, que serão divulgados na próxima semana, mostrem um crescimento entre 3% e 3,5%”, afirmou.
Mais uma vez, o carro-chefe durante o segundo trimestre foi a agropecuária, que teve um avanço de 7,8%, alimentado pelos bons resultados das lavouras de soja (13,7%) e arroz (29,2%). A colheita da soja, concentrada no segundo trimestre, alcançou uma produtividade de 11,6 milhões de toneladas no Rio Grande do Sul. Nos serviços, a expansão foi de 6,3%, puxada pelo bom desempenho do comércio, 11,1%. Nessa atividade, a venda de material de construção foi a que teve maior peso, 32%, bem como os móveis e eletrodomésticos, que alcançaram 20,2%. A intermediação financeira cresceu 5,8%, enquanto a administração pública e os aluguéis movimentaram 2,7% a mais cada uma - um ritmo normal, segundo o economista Martinho Lazzari, responsável pelo estudo.
O crescimento na indústria de transformação foi menor, de 4,6% no segundo trimestre. O comportamento foi bastante divergente entre as atividades industriais. Enquanto a produção de máquinas e equipamentos cresceu 11,8% e a produção de móveis aumentou 19,8%, o refino de petróleo caiu 12,7%, a cadeia da celulose se retraiu em 8,4% e a produção de borracha e plástico perdeu 5,4%.
Para Lazzari, o mercado externo, com o avanço da exportação de tratores e bombas, explica o crescimento da indústria de máquinas e equipamentos, ao mesmo tempo em que a redução nas exportações justifica a retração nos setores de celulose e petróleo. “No setor moveleiro, o crescimento se deve muito mais a um ajuste, já que os dados do ano passado foram calculados sobre uma base distorcida pela redução do IPI. Os reflexos do Plano Brasil Maior devem ser registrados após dezembro”, detalhou Marquetti.
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