Mundial desaba com fim de especulação sobre aquisição
Ações da empresa tiveram queda de 24% nesta quinta-feira e acumulam desvalorização de 63% em três dias
Michael Lenn Ceitlin, presidente da Mundial, negou a venda da empresa
São Paulo - A Mundial SA Produtos de Consumo desabou na bolsa de São Paulo com investidores diminuindo suas apostas em uma possível aquisição da fabricante brasileira de artigos de consumo.
A Mundial fechou em baixa de 24 por cento, cotada a R$ 1,90, após chegar a cair 52 por cento na mínima do dia. Desde o dia 19 de julho, a queda acumulada é de 63 por cento.
O preço da ação se valorizou mais de sete vezes desde o final de maio, chegando a R$ 5,11 em 19 de julho, em meio a especulações de que a companhia seria alvo de uma aquisição. O ganho chegou a elevar o múltiplo da Mundial para 133,9 vezes, enquanto o do Ibovespa é de 9,7 vezes, segundo dados compilados pela Bloomberg.
“Em algum momento você tem que parar para pensar se uma alta do tamanho da que a Mundial teve tem alguma ligação com o desempenho da empresa propriamente dita”, disse Leandro Martins, analista da corretora Walpires SA, em entrevista por telefone de São Paulo. “Não é exatamente surpreendente que, depois de subir tanto em tão pouco tempo, ela tenha uma queda forte.”
O presidente da Mundial, Michael Lenn Ceitlin, disse em 15 de junho que a empresa não tinha recebido qualquer proposta de aquisição. Zilma Amorim, coordenadora de relações com investidores da companhia, disse o mesmo em e-mail com data de 19 de julho.
“De momento, não há a menor possibilidade de a empresa ser vendida”, disse a executiva no e-mail.
A Mundial fechou em baixa de 24 por cento, cotada a R$ 1,90, após chegar a cair 52 por cento na mínima do dia. Desde o dia 19 de julho, a queda acumulada é de 63 por cento.
O preço da ação se valorizou mais de sete vezes desde o final de maio, chegando a R$ 5,11 em 19 de julho, em meio a especulações de que a companhia seria alvo de uma aquisição. O ganho chegou a elevar o múltiplo da Mundial para 133,9 vezes, enquanto o do Ibovespa é de 9,7 vezes, segundo dados compilados pela Bloomberg.
“Em algum momento você tem que parar para pensar se uma alta do tamanho da que a Mundial teve tem alguma ligação com o desempenho da empresa propriamente dita”, disse Leandro Martins, analista da corretora Walpires SA, em entrevista por telefone de São Paulo. “Não é exatamente surpreendente que, depois de subir tanto em tão pouco tempo, ela tenha uma queda forte.”
O presidente da Mundial, Michael Lenn Ceitlin, disse em 15 de junho que a empresa não tinha recebido qualquer proposta de aquisição. Zilma Amorim, coordenadora de relações com investidores da companhia, disse o mesmo em e-mail com data de 19 de julho.
“De momento, não há a menor possibilidade de a empresa ser vendida”, disse a executiva no e-mail.
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