JBS segue como a empresa mais internacionalizada do Brasil
Segundo Fundação Dom Cabral, empresa é seguida pela Stefanini, Gerdau e Ibope
Rebanho do JBS nos Estados Unidos: empresa lidera ranking entre as companhias mais internacionalizadas
São Paulo - A Fundação Dom Cabral divulgou, hoje (29/6), o Ranking das Transnacionais Brasileiras. O estudo mostra quais são as companhias nacionais mais internacionalizadas. Dentre as 49 empresas avaliadas, destacou-se novamente a JBS Friboi, que também liderou o ranking em 2010.
“Há empresas enormes no Brasil e no exterior, mas que por serem muito grandes no país não se destacam na internacionalidade”, disse Sherban Leonardo Cretoiu, Professor Coordenador do Núcleo de Negócios Internacionais da FDC. A Petrobras ocupou o 27º lugar, por exemplo.
No terceiro lugar no ranking está a Gerdau, com índice de 0,462 , seguida pelo Ibope, com índice de 0,423. A Gerdau foi a segunda colocada no ranking de 2010 e a primeira em 2009. O Ibope ocupou o terceiro lugar no ranking de 2010.
Entre os três bancos que participaram - a FDC os separa do restante das empresas - o Itaú-Unibanco lidera, seguido pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil.O motivo para a separação dos bancos das outras empresas que participam do ranking é a liquidez alta dos ativos das instituições financeiras. “Se comparado às outras empresas é um valor que se distorce muito”, disse Lívia Barakat, Professora Assistente
O estudo tem como base três indicadores: receitas, ativos e número de funcionários em outros países - que são usados no índice de transacionalidade da UNCTAD.
Por indicador, o JBS lidera em receitas no exterior e em número de funcionários, mas perde para a Stefanini em porcentagem de ativos no exterior. A Stefanini foi a empresa, entre as 20 maiores, que mais aumentou seu índice de internacionalização.
Os investimentos do Brasil no exterior tem crescido, segundo Barakat. O fluxo no ano de 2010 não se equipara aos picos de 2006 e 2008, mas indicou um crescimento em relação a 2009 - ano em que o fluxo caiu em decorrência dos reflexos da crise econômica mundial.
A pesquisa de 2011 mostra um crescimento de receitas e ativos no exterior, com relação a 2009. A proporção do crescimento das receitas foi inferior em relação a dos ativos. Isso ocorreu por conta da valorização do real perante o dólar, segundo Barakat.
Veja as dez empresas brasileiras mais internacionalizadas e seus principais dados no mercado:
A JBS apresentou um índice de transnacionalidade de 0,596. Em segundo lugar, está a Stefanini, de tecnologia da informação, com índice de 0,469. A presença de empresas de menor porte entre as líderes mostra o peso da internacionalização na empresa.
“Há empresas enormes no Brasil e no exterior, mas que por serem muito grandes no país não se destacam na internacionalidade”, disse Sherban Leonardo Cretoiu, Professor Coordenador do Núcleo de Negócios Internacionais da FDC. A Petrobras ocupou o 27º lugar, por exemplo.
No terceiro lugar no ranking está a Gerdau, com índice de 0,462 , seguida pelo Ibope, com índice de 0,423. A Gerdau foi a segunda colocada no ranking de 2010 e a primeira em 2009. O Ibope ocupou o terceiro lugar no ranking de 2010.
Entre os três bancos que participaram - a FDC os separa do restante das empresas - o Itaú-Unibanco lidera, seguido pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil.O motivo para a separação dos bancos das outras empresas que participam do ranking é a liquidez alta dos ativos das instituições financeiras. “Se comparado às outras empresas é um valor que se distorce muito”, disse Lívia Barakat, Professora Assistente
O estudo tem como base três indicadores: receitas, ativos e número de funcionários em outros países - que são usados no índice de transacionalidade da UNCTAD.
Por indicador, o JBS lidera em receitas no exterior e em número de funcionários, mas perde para a Stefanini em porcentagem de ativos no exterior. A Stefanini foi a empresa, entre as 20 maiores, que mais aumentou seu índice de internacionalização.
Os investimentos do Brasil no exterior tem crescido, segundo Barakat. O fluxo no ano de 2010 não se equipara aos picos de 2006 e 2008, mas indicou um crescimento em relação a 2009 - ano em que o fluxo caiu em decorrência dos reflexos da crise econômica mundial.
A pesquisa de 2011 mostra um crescimento de receitas e ativos no exterior, com relação a 2009. A proporção do crescimento das receitas foi inferior em relação a dos ativos. Isso ocorreu por conta da valorização do real perante o dólar, segundo Barakat.
Veja as dez empresas brasileiras mais internacionalizadas e seus principais dados no mercado:
Posição | Empresa | Índice de transnacionalidade | Receita | Ativos | Funcionários |
1 | JBS | 0,596 | 0,774 | 0,398 | 0,617 |
2 | Stefanini | 0,496 | 0,361 | 0,677 | 0,370 |
3 | Gerdau | 0,462 | 0,353 | 0,580 | 0,453 |
4 | Ibope | 0,423 | 0,260 | 0,486 | 0,522 |
5 | Marfrig | 0,380 | 0,392 | 0,377 | 0,373 |
6 | Metalfrio | 0,337 | 0,197 | 0,319 | 0,492 |
7 | Odebrecht | 0,327 | 0,367 | 0,258 | 0,356 |
8 | Suzano | 0,315 | 0,770 | 0,131 | 0,043 |
9 | Sabó | 0,311 | 0,367 | 0,205 | 0,360 |
10 | Vale | 0,292 | 0,232 | 0,435 | 0,209 |
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