Nova câmera pode revolucionar fotografia
A recém-fundada Lytro anuncia uma câmera fotográfica capaz de capturar todos os objetos num ambiente com um único clique – e os resultados são impressionantes
As câmeras de campo luminoso podem captar todos os objetos de um ambiente ao mesmo tempo, mesmo que estejam a distâncias muito diferentes da lente
São Paulo — Desde que o francês Nicéphore Niépce produziu a primeira foto conhecida, em 1825, a fotografia consegue registrar apenas uma região específica dentro da cena. Mesmo as imagens em 3D combinam, na verdade, duas fotos convencionais para criar ilusão de profundidade. Mas isso pode mudar em breve. A recém-fundada empresa Lytro desenvolve uma câmera fotográfica capaz de captar todos os objetos num ambiente com um único clique, e os resultados são impressionantes.
Essa informação luminosa é transformada em fotos em que o observador pode navegar, focalizando qualquer objeto existente no ambiente. Ao observar a foto, pode-se usar o mouse para escolher o ponto de foco. Se um objeto aparece desfocado, basta clicar nele para que fique nítido. A técnica permite explorar a cena e ir descobrindo o que existe nela.
Ren Ng, fundador e CEO da Lytro, começou a pesquisar a fotografia de campo luminoso nos anos 90, na universidade de Stanford, na Califórnia. No início, para produzir uma foto desse tipo era necessário reunir 100 câmeras, que tinham suas imagens processadas por um computador poderoso. Agora, ele diz que desenvolveu um novo tipo de sensor que permite fazer isso com uma câmera pequena e fácil de usar. E, por não ter mecanismo de foco, ela ainda será rápida que as máquinas comuns, diz ele. O resultado parece ter impressionado os investidores, já que a Lytro levantou 50 milhões de dólares em capital para o projeto.
A parte mais difícil é desenvolver o software que processa as imagens. Para coordenar essa tarefa, a empresa recrutou nada menos que o veterano Kurt Akeley, um dos fundadores da Silicon Graphics, que, nos anos 80, foi pioneira no desenvolvimento da computação gráfica. É um encontro de duas gerações de pioneiros. A Lytro não diz quando pretende começar as vendas, mas, no site da empresa, é possível fornecer um endereço de e-mail para ser avisado. O site também inclui uma galeria com fotos de campo luminoso.
O lema da Lytro é ”clique já e focalize depois”. A frase se refere ao fato de que a empresa desenvolve as chamadas câmeras de campo luminoso. Elas não focalizam um plano específico como acontece com as máquinas fotográficas e filmadoras atuais. Em vez disso, capturam todos os raios de luz em todas as direções.
Ren Ng, fundador e CEO da Lytro, começou a pesquisar a fotografia de campo luminoso nos anos 90, na universidade de Stanford, na Califórnia. No início, para produzir uma foto desse tipo era necessário reunir 100 câmeras, que tinham suas imagens processadas por um computador poderoso. Agora, ele diz que desenvolveu um novo tipo de sensor que permite fazer isso com uma câmera pequena e fácil de usar. E, por não ter mecanismo de foco, ela ainda será rápida que as máquinas comuns, diz ele. O resultado parece ter impressionado os investidores, já que a Lytro levantou 50 milhões de dólares em capital para o projeto.
A parte mais difícil é desenvolver o software que processa as imagens. Para coordenar essa tarefa, a empresa recrutou nada menos que o veterano Kurt Akeley, um dos fundadores da Silicon Graphics, que, nos anos 80, foi pioneira no desenvolvimento da computação gráfica. É um encontro de duas gerações de pioneiros. A Lytro não diz quando pretende começar as vendas, mas, no site da empresa, é possível fornecer um endereço de e-mail para ser avisado. O site também inclui uma galeria com fotos de campo luminoso.
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