Plano do governo pretende elevar
proteção a consumidor
Comércio terá de substituir produtos essenciais com
defeito
A presidente Dilma Rousseff deu prazo de um mês para que o governo, em
parceria com o setor privado, elabore uma lista de 30 produtos essenciais que,
se comprados com defeito, precisam ser trocados na hora. A medida é parte do
Plano Nacional de Consumo e Cidadania, lançado hoje pelo governo federal na
tentativa de aumentar os direitos do consumidor e cobrir lacunas na legislação
escancaradas com o aumento do consumo de massa no Brasil.
— Essas medidas não são contra um ou outro, mas sim a favor de todos — disse
a presidente Dilma, em cerimônia no Palácio do Planalto.
A presidente também decretou que o produto vendido pela internet precisa ter
assistência técnica e estabelece prazos para trocas e reclamações. O objetivo é
forçar a prestação de informações claras ao comprador, exigir cumprimento de
prazos para entrega e fixar regras claras de pós-venda, como tempo de garantia e
troca de produto com defeito.
Dilma defendeu ainda que as agências reguladoras também respeitem prazos, e
será estudada forma de reforçar as agências e cobrar delas resultados mais
eficientes. A primeira medida prática do pacote é a resolução que visa aumentar
a transparência das informações na contratação de serviços bancários, de
operações de crédito e de câmbio, como incluir nos contratos de conta de
depósito cláusulas que dão ao cliente a opção de usar serviços e tarifas
individuais ou por pacotes e informar o Custo Efetivo Total (CET). Esse CET
abrange todos os encargos e despesas incidentes nessas operações.
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