JBS tem interesse em ativos da Doux, mas esbarra em dívida
SÃO PAULO, 18 Abr (Reuters) - O processador de alimentos JBS, líder mundial
em carne bovina, está interessado em comprar ativos de aves da francesa Doux no
Brasil, mas o alto nível de endividamento da companhia é empecilho para a
operação, disse uma fonte familiarizada com o assunto.
No caso de o JBS conseguir comprar a unidade da Doux, esta seria a primeira investida do grupo na área de aves dentro do país, aumentando a concorrência com a Brasil Foods e a Marfrig.
As conversas entre as duas companhias tiveram início há cerca de 40 dias, período em que foram avaliados os ativos e o desempenho das operações com aves da companhia francesa no Rio Grande do Sul.
"Houve conversas sim, mas que não avançaram porque a dívida (da Doux Frangosul) era alta demais", disse a fonte à Reuters, ponderando que, apesar de contar com uma operação rentável no país, as dívidas da Doux são relativamente elevadas, em torno de 630 milhões de reais.
Segundo esta fonte, que pediu para ficar no anonimato, a negociação agora depende da própria Doux, que precisa agir para tentar baixar o nível do endividamento.
Isso em um cenário em que JBS também vem atuando para reduzir seu próprio endividamento, através da reorganização da companhia e emissões de títulos de dívida, com vistas a reduzir a alavancagem.
O JBS já opera em frango com a Pilgrim's Pride, sua unidade no setor de frango nos Estados Unidos, que é a segunda maior produtora de aves no mundo.
Procuradas pela Reuters, as assessorias do JBS e da Doux disseram que as companhias não comentam o assunto.
A Doux é o maior produtor de aves na Europa, e no Brasil atua nos segmentos de aves e suínos. A francesa conta com unidades em Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, Estado que concentra a maior parte das operações, incluindo incubadeiras, plantas processadoras, abate.
O dado mais recente no site da companhia informa que o Brasil respondeu por 9 por cento do faturamento total da Doux em 2009, atrás da França (33 por cento) e Oriente Médio (31 por cento).
No caso de o JBS conseguir comprar a unidade da Doux, esta seria a primeira investida do grupo na área de aves dentro do país, aumentando a concorrência com a Brasil Foods e a Marfrig.
As conversas entre as duas companhias tiveram início há cerca de 40 dias, período em que foram avaliados os ativos e o desempenho das operações com aves da companhia francesa no Rio Grande do Sul.
"Houve conversas sim, mas que não avançaram porque a dívida (da Doux Frangosul) era alta demais", disse a fonte à Reuters, ponderando que, apesar de contar com uma operação rentável no país, as dívidas da Doux são relativamente elevadas, em torno de 630 milhões de reais.
Segundo esta fonte, que pediu para ficar no anonimato, a negociação agora depende da própria Doux, que precisa agir para tentar baixar o nível do endividamento.
Isso em um cenário em que JBS também vem atuando para reduzir seu próprio endividamento, através da reorganização da companhia e emissões de títulos de dívida, com vistas a reduzir a alavancagem.
O JBS já opera em frango com a Pilgrim's Pride, sua unidade no setor de frango nos Estados Unidos, que é a segunda maior produtora de aves no mundo.
Procuradas pela Reuters, as assessorias do JBS e da Doux disseram que as companhias não comentam o assunto.
A Doux é o maior produtor de aves na Europa, e no Brasil atua nos segmentos de aves e suínos. A francesa conta com unidades em Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, Estado que concentra a maior parte das operações, incluindo incubadeiras, plantas processadoras, abate.
O dado mais recente no site da companhia informa que o Brasil respondeu por 9 por cento do faturamento total da Doux em 2009, atrás da França (33 por cento) e Oriente Médio (31 por cento).
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