sexta-feira, 20 de abril de 2012

Empresas brasileiras dominam ranking de prejuízo na América Latina

Empresas brasileiras dominam ranking de prejuízo na América Latina

Do UOL, em São Paulo
Em um ranking com as 30 empresas de capital aberto da América Latina que fecharam 2011 com os maiores prejuízos, 20 são brasileiras. Entre elas, OGX e MPX, de Eike Batista, além de Gol, TAM, Gafisa, Camargo Correa, Fibria e Marfrig. O ranking foi feito pela consultoria Economatica.

Segundo o levantamento, a empresa latino-americana que amargou o maior prejuízo no ano passado foi a mexicana Cemex, fabricante de cimento, com perdas de US$ 1,37 bilhão.

Em segundo lugar ficou a Chile Vapores, chilena de transporte marítimo, com US$ 1,24 bilhão de prejuízo. A terceira colocada foi a brasileira Gafisa, de construção, com perdas de US$ 503,7 milhões, segundo a Economática.

MAIORES PREJUÍZOS ENTRE EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DA AMÉRICA LATINA

Posição Nome/Setor País Prejuízo 2011
1 Cemex (cimento/concreto) México - US$ 1,37 bilhão
2 Vapores (transporte marítimo) Chile - US$ 1,25 bilhão
3 Gafisa (construção) Brasil - US$ 504 milhões
4 Fibria (papel e celulose) Brasil - US$ 465 milhões
5 Gol (companhia aérea) Brasil - US$ 401 milhões
6 Marfrig (carne) Brasil - US$ 398 milhões
7 Rede Energia (energia) Brasil - US$ 367 milhões
8 Braskem (química) Brasil - US$ 280 milhões
9 Cobrasma (equipamentos ferroviários) Brasil - US$ 265 milhões
10 OGX (petróleo e gás) Brasil - US$ 257 milhões
11 Springs (roupas) Brasil - US$ 219 milhões
12 MPX (energia) Brasil - US$ 218 milhões
13 Pampa Energia S.A. (carne) Argentina - US$ 216 milhões
14 Celpa (energia) Brasil - US$ 209 milhões
15 TAM (companhia aérea) Brasil - US$ 179 milhões
16 Vulcabras (calçados) Brasil - US$ 168 milhões
17 Hrt Petróleo (petróleo) Brasil - US$ 162 milhões
18 Axtel (telecomunicações) México - US$ 146 milhões
19 Coteminas (roupas) Brasil - US$ 138 milhões
20 Lupatech (energia e metalurgia) Brasil - US$ 129 milhões
21 CEEE-D (energia, gás e água) Brasil - US$ 108 milhões
22 Edesur (energia) Argentina - US$ 107 milhões
23 Camargo Correa (construção) Brasil - US$ 103 milhões
24 Edenor (energia) Argentina - US$ 101 milhões
25 V-Agro (agronegócio) Brasil - US$ 100 milhões
26 Cementos (cimento/concreto) Chile - US$ 91 milhões
27 Axxion (serviços financeiros) Chile - US$ 88 milhões
28 Comercial del Plata (administração) Argentina - US$ 88 milhões
29 Interocean (transporte marítimo) Chile - US$ 79 milhões
30 Viver (construção) Brasil - US$ 61 milhões
  • Fonte: Economatica

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