Um ano perdido para a Hypermarcas
Com vendas e lucro em queda, a Hypermarcas se reestrutura para voltar a crescer — e não frustrar as expectativas dos investidores novamente em 2012
Claudio Bergamo e Luiz Eduardo Violland, da Hypermarcas: com a venda de marcas de produtos de consumo, a área farmacêutica representará 58% das vendas
São Paulo - "Notícia ruim, volte amanhã. notícia boa, a qualquer hora.” A mensagem está pregada na porta da sala de Claudio Bergamo, diretor-presidente da Hypermarcas, uma das maiores empresas de consumo de capital nacional. Por muito tempo, Bergamo não precisou se preocupar com a primeira parte da mensagem.
Agora, com dificuldades em fazer um emaranhado de marcas de setores como alimentos, remédios e produtos de limpeza funcionar de maneira eficiente, a Hypermarcas vive um momento bem diferente — com resultados em queda.
No primeiro semestre, o lucro líquido foi de 86,5 milhões de reais, 13,6% menos em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo analistas, os dados do terceiro trimestre esperados para o dia 7 de novembro não são melhores.
As vendas devem cair até 4,4%, sem contar o efeito de aquisições. O prejuízo anual, resultante do impacto da valorização do dólar na dívida, deve chegar a 100 milhões de reais. O Goldman Sachs prevê crescimento zero — isso mesmo, zero — para 2011, no cálculo sem o efeito das aquisições.
Na Hypermarcas, pouca gente tinha motivos para levar-lhe notícias ruins. Com uma série de 19 aquisições desde sua estreia na bolsa, em abril de 2008, a empresa cresceu num ritmo de até 60% por ano e faturou 3,1 bilhões de reais em 2010. As boas notícias pareciam chegar a toda hora.
Agora, com dificuldades em fazer um emaranhado de marcas de setores como alimentos, remédios e produtos de limpeza funcionar de maneira eficiente, a Hypermarcas vive um momento bem diferente — com resultados em queda.
No primeiro semestre, o lucro líquido foi de 86,5 milhões de reais, 13,6% menos em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo analistas, os dados do terceiro trimestre esperados para o dia 7 de novembro não são melhores.
As vendas devem cair até 4,4%, sem contar o efeito de aquisições. O prejuízo anual, resultante do impacto da valorização do dólar na dívida, deve chegar a 100 milhões de reais. O Goldman Sachs prevê crescimento zero — isso mesmo, zero — para 2011, no cálculo sem o efeito das aquisições.
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