Incidentes na embaixada israelense no Egito matam 3 e deixam 1.049 feridos
Essam Sharaf, primeiro-ministro egípcio, convocou, neste sábado, reunião para discutir a situação interna da região
Essam Sharaf, primeiro-ministro egípcio, presidiu reunião para revisar a situação interna do país
Cairo - Pelo menos três pessoas morreram e 1.049 ficaram feridas durante os choques entre manifestantes e as forças de segurança na noite de sexta-feira nos arredores da embaixada de Israel no Cairo, segundo a última apuração da agência de notícia estatal egípcia, "Mena".
A agência, que cita um responsável do Ministério da Saúde, não precisou a causa das mortes, enquanto fontes das forças de segurança assinalaram à Agência Efe que duas mortes foram causadas por ataques cardíacos.
Anteriormente, "Mena" tinha falado de uma morte por ataque de coração e 837 feridos durante os incidentes junto à legação diplomática, onde, segundo a Agência Efe pôde constatar, centenas de manifestantes continuam reunidos neste sábado no meio de um forte desdobramento de segurança, embora já não se registrem choques.
Cerca de 20 militares, apoiados por quatro carros de combate, estão a postos na entrada do local, enquanto os manifestantes cantam palavras de ordem contra Israel.
A rua onde se encontra a embaixada, no lado oeste do Nilo, voltou a ser aberta ao trânsito, apesar de ainda ter sinais da batalha da noite de sexta-feira, onde pneus e carros foram incendiados.
Muitos manifestantes dormem nos portais dos edifícios adjacentes ao da legação. Um dos ali presentes, Ahmad Saber, explicou à Efe que voltou ao local porque não aceita a presença israelense no Egito.
"Queremos acabar com a relação entre os dois países, a saída do embaixador (israelense) foi um primeiro passo, mas não vamos parar até que se cortem as relações totalmente", assinalou Saber.
De acordo com o manifestante, quem começou o choque na noite anterior foi as forças de segurança não foram eles, mas gente alheia ao protesto que chegou para provocar.
A agência, que cita um responsável do Ministério da Saúde, não precisou a causa das mortes, enquanto fontes das forças de segurança assinalaram à Agência Efe que duas mortes foram causadas por ataques cardíacos.
Anteriormente, "Mena" tinha falado de uma morte por ataque de coração e 837 feridos durante os incidentes junto à legação diplomática, onde, segundo a Agência Efe pôde constatar, centenas de manifestantes continuam reunidos neste sábado no meio de um forte desdobramento de segurança, embora já não se registrem choques.
Cerca de 20 militares, apoiados por quatro carros de combate, estão a postos na entrada do local, enquanto os manifestantes cantam palavras de ordem contra Israel.
A rua onde se encontra a embaixada, no lado oeste do Nilo, voltou a ser aberta ao trânsito, apesar de ainda ter sinais da batalha da noite de sexta-feira, onde pneus e carros foram incendiados.
Muitos manifestantes dormem nos portais dos edifícios adjacentes ao da legação. Um dos ali presentes, Ahmad Saber, explicou à Efe que voltou ao local porque não aceita a presença israelense no Egito.
"Queremos acabar com a relação entre os dois países, a saída do embaixador (israelense) foi um primeiro passo, mas não vamos parar até que se cortem as relações totalmente", assinalou Saber.
De acordo com o manifestante, quem começou o choque na noite anterior foi as forças de segurança não foram eles, mas gente alheia ao protesto que chegou para provocar.
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