Jornada de trabalho mais flexível é uma escolha que cabe somente à empresa
Para que o empregador dê o benefício da jornada flexível ao trabalhador é necessário que haja aprovação do sindicato
Trocar a obrigatoriedade de cumprir horário fixo de trabalho por jornada de trabalho mais flexível é uma determinação que cabe somente à empresa, por isso, os profissionais não devem fazer esta solicitação ao empregador. É o que afirma a coordenadora do curso de Gestão em RH (Recursos Humanos) da Veris Faculdades, Suely Murtinho.
A especialista explica que, para que o empregador dê o benefício da jornada de trabalho flexível ao trabalhador, é necessário que haja aprovação do sindicato da categoria da empresa, além de uma autorização.
“Não dá para o profissional solicitar trabalhar em horário flexível. A pessoa pode escolher somente quando a empresa concede o benefício, ou seja, ela opta se quer ou não utilizar esta flexibilidade, mas este sistema já tem de ter sido implantado na empresa”, diz.
Suely acrescenta ainda que as empresas que têm esta flexibilidade têm de parametrizar o marcador de presença, evitando, assim, descontar as horas trabalhadas, contabilizar atrasos e o não pagamento de hora extra. “Se não houver esta parametrização, as empresas correm riscos de sofrer processos trabalhistas”.
Cuidados
Quando as empresas optam pelo benefício é necessário que tanto o empregador como os funcionários tenham alguns cuidados. A primeira atenção que o departamento de RH deve ter é ouvir a opinião dos gestores, para saber se a flexibilidade de horário não irá prejudicar em algum aspecto.
“No horário flexível, o profissional cumpre a jornada de trabalho prevista, se ele entrar uma hora mais tarde, ele deve acrescentar uma hora no seu horário. É importante cumprir as horas previstas”, ressalta Suely.
No caso dos profissionais, ao trabalhar neste esquema, eles devem lembrar que, no ambiente de trabalho, muitas vezes uma atividade complementa a outra e, como existe esta interdependência, é fundamental que o profissional tenha bom senso, para evitar que o trabalho do colega seja afetado negativamente.
“Para evitar problemas, a empresa tem de esclarecer os procedimentos para utilização do horário flexível e as regras”, diz.
Banco de horas
Além da jornada de trabalho, a flexibilização no ambiente de trabalho também existe em relação às horas trabalhadas a mais. Muitas empresas, cientes de que seus profissionais trabalham mais horas do que o previsto, oferecem banco de horas, segundo explica a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Patricia Fadini.
“Este modelo vem sendo adotado cada dia mais pelas companhias. São empresas conscientes em relação à prática. Em alguns setores, como em Tecnologia da Informação, os profissionais trabalham muitos horas a mais, por isso podem folgar durante a semana ”.
De acordo com a especialista, esta folga deve ter o consentimento do gestor e ser utilizada com bom senso. “Um líder que tem um papel fundamental na empresa não pode se ausentar durante duas semanas por causa do benefício. Tudo deve ser baseado no bom senso”, finaliza.
A especialista explica que, para que o empregador dê o benefício da jornada de trabalho flexível ao trabalhador, é necessário que haja aprovação do sindicato da categoria da empresa, além de uma autorização.
“Não dá para o profissional solicitar trabalhar em horário flexível. A pessoa pode escolher somente quando a empresa concede o benefício, ou seja, ela opta se quer ou não utilizar esta flexibilidade, mas este sistema já tem de ter sido implantado na empresa”, diz.
Suely acrescenta ainda que as empresas que têm esta flexibilidade têm de parametrizar o marcador de presença, evitando, assim, descontar as horas trabalhadas, contabilizar atrasos e o não pagamento de hora extra. “Se não houver esta parametrização, as empresas correm riscos de sofrer processos trabalhistas”.
Cuidados
Quando as empresas optam pelo benefício é necessário que tanto o empregador como os funcionários tenham alguns cuidados. A primeira atenção que o departamento de RH deve ter é ouvir a opinião dos gestores, para saber se a flexibilidade de horário não irá prejudicar em algum aspecto.
“No horário flexível, o profissional cumpre a jornada de trabalho prevista, se ele entrar uma hora mais tarde, ele deve acrescentar uma hora no seu horário. É importante cumprir as horas previstas”, ressalta Suely.
No caso dos profissionais, ao trabalhar neste esquema, eles devem lembrar que, no ambiente de trabalho, muitas vezes uma atividade complementa a outra e, como existe esta interdependência, é fundamental que o profissional tenha bom senso, para evitar que o trabalho do colega seja afetado negativamente.
“Para evitar problemas, a empresa tem de esclarecer os procedimentos para utilização do horário flexível e as regras”, diz.
Banco de horas
Além da jornada de trabalho, a flexibilização no ambiente de trabalho também existe em relação às horas trabalhadas a mais. Muitas empresas, cientes de que seus profissionais trabalham mais horas do que o previsto, oferecem banco de horas, segundo explica a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Patricia Fadini.
“Este modelo vem sendo adotado cada dia mais pelas companhias. São empresas conscientes em relação à prática. Em alguns setores, como em Tecnologia da Informação, os profissionais trabalham muitos horas a mais, por isso podem folgar durante a semana ”.
De acordo com a especialista, esta folga deve ter o consentimento do gestor e ser utilizada com bom senso. “Um líder que tem um papel fundamental na empresa não pode se ausentar durante duas semanas por causa do benefício. Tudo deve ser baseado no bom senso”, finaliza.
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