terça-feira, 24 de julho de 2012

Demissões na GM terão impacto no Plano Brasil Maior


Demissões na GM terão impacto no Plano Brasil Maior


A decisão da General Motors de dispensar 1.500 empregados em sua unidade de São José dos Campos terá impacto no Plano Brasil Maior.
Os representantes do setor automotivo estavam ontem em Brasília preocupados com a demora na publicação do decreto com as regras do programa no Diário Oficial. O combinado com o Ministério do Desenvolvimento era que isso seria feito logo depois da aprovação das MPs 563 e 564, na semana passada.
Sem regras em forma de lei, a indústria fica de mãos atadas para definir investimentos… e já estamos em agosto. O atraso coloca o país em desvantagem na concorrência global.
A decisão da GM pega a negociação em um momento delicado e é mais um ruído com o setor.
O governo e a Anfavea estão discordando sobre uma questão importante nas regras: a eficiência energética dos automóveis que terão vantagens fiscais no Brasil Maior.
A Anfavea defende o conceito de “rendimento energético” e o governo o de “eficiência”. É um nível de detalhe que, na opinião dos fabricantes, o governo está despreparado tecnicamente para avaliar com precisão.
Como já sabia que a GM poderia tomar esta decisão e complicar ainda mais o ambiente, a Fiat saiu na frente e anunciou, na semana passada, 600 contratações em Betim (MG). Uma forma de se diferenciar das concorrentes e melhorar o diálogo com o governo.
Mas a atitude foi, até agora, incapaz de apressar as definições oficiais quanto ao Brasil Maior
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