Pleno emprego ainda está distante dos jovens em busca da primeira oportunidade
Em Porto Alegre, a taxa de desocupação entre pessoas de 18 e 24 anos chega a 11,3%
Bruna Lerina iniciou pós-graduação e contratou
consultoria de carreira Foto: Emílio Pedroso /
Agencia RBS
Erik Farina
Situação privilegiada que o Brasil apresenta no ambiente de trabalho, o
chamado pleno emprego ainda não é uma realidade para todos. Jovens em busca de
sua primeira experiência profissional enfrentam um mercado que se mantém
resistente a contratar pessoas sem experiência.
Em Porto Alegre, a taxa de desocupação entre pessoas de 18 e 24 anos chega a 11,3%, mais que o dobro da média entre todas as idades (4,7%), mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
— A preferência das empresas por profissionais com experiência é comum em todas as capitais, mas em Porto Alegre é reforçada pelo perfil da economia voltada aos serviços, setor que por característica prima por pessoas mais velhas — explica Ademir Barbosa Koucher, supervisor de Informações do IBGE no Estado.
Chama a atenção o fato de que muitos dos setores da economia, como indústria e serviços, vêm reclamando de falta de mão de obra qualificada, mas nem por isso dão carta verde para seus que seus departamentos de recursos humanos saiam em busca de novos talentos.
Nos centros de emprego da Capital, boa parte das vagas tem como pré-requisito que o candidato já tenha exercido as atividades que encontrará no novo trabalho.
— Poucas empresas se dispõem a treinar os jovens. A maior parte teme arcar com prejuízos caso os novatos troquem de emprego ao final do treinamento — analisa José Marcio Camargo, professor de economia da PUC-RJ.
Jovens que pegam o canudo e partem para o mercado se surpreendem com a resistência das empresas em contratá-los. Formada em psicologia em fevereiro, Bruna Lerina, 23 anos, dedicou semanas a mandar currículos e contatar consultorias de RH.
Foi chamada para algumas entrevistas, mas os recrutadores apontavam falta de experiência como um limitador, pois os estágios de Bruna foram todos na área clínica.
— Muitas empresas se dizem dispostas a treinar, mas no momento de contratar acabam optando por alguém com experiência — afirma.
Para ampliar suas chances de contratação, Bruna iniciou um pós-graduação e contratou os serviços de uma consultoria de carreira. Recentemente, começou a prestar serviço não remunerado em uma clínica e passou a planejar a abertura de um consultório, mas não fecha as portas para a área privada.
Em Porto Alegre, a taxa de desocupação entre pessoas de 18 e 24 anos chega a 11,3%, mais que o dobro da média entre todas as idades (4,7%), mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
— A preferência das empresas por profissionais com experiência é comum em todas as capitais, mas em Porto Alegre é reforçada pelo perfil da economia voltada aos serviços, setor que por característica prima por pessoas mais velhas — explica Ademir Barbosa Koucher, supervisor de Informações do IBGE no Estado.
Chama a atenção o fato de que muitos dos setores da economia, como indústria e serviços, vêm reclamando de falta de mão de obra qualificada, mas nem por isso dão carta verde para seus que seus departamentos de recursos humanos saiam em busca de novos talentos.
Nos centros de emprego da Capital, boa parte das vagas tem como pré-requisito que o candidato já tenha exercido as atividades que encontrará no novo trabalho.
— Poucas empresas se dispõem a treinar os jovens. A maior parte teme arcar com prejuízos caso os novatos troquem de emprego ao final do treinamento — analisa José Marcio Camargo, professor de economia da PUC-RJ.
Jovens que pegam o canudo e partem para o mercado se surpreendem com a resistência das empresas em contratá-los. Formada em psicologia em fevereiro, Bruna Lerina, 23 anos, dedicou semanas a mandar currículos e contatar consultorias de RH.
Foi chamada para algumas entrevistas, mas os recrutadores apontavam falta de experiência como um limitador, pois os estágios de Bruna foram todos na área clínica.
— Muitas empresas se dizem dispostas a treinar, mas no momento de contratar acabam optando por alguém com experiência — afirma.
Para ampliar suas chances de contratação, Bruna iniciou um pós-graduação e contratou os serviços de uma consultoria de carreira. Recentemente, começou a prestar serviço não remunerado em uma clínica e passou a planejar a abertura de um consultório, mas não fecha as portas para a área privada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário