Soberba e teoria da conspiração marcam pachequismo em transmissões do Brasil
Pacheco, personagem criado pela Gillette para a Copa de 1982, deu origem ao termo
O domingo foi um prato cheio para os amantes do futebol, que puderam ver a qualidade incomparável do futebol brasileiro em três competições diferentes: a Copa América, a Copa do Mundo feminina e o Mundial sub-17.
O parágrafo acima é só um exemplo do discurso “Pacheco” dominante nas transmissões da TV. Narradores e comentaristas deixam de lado a imparcialidade e torcem para o Brasil a qualquer custo. A seguir, confira alguns exemplos de patriotismo exacerbado nas transmissões deste domingo:
Que tranquilidade, que tranquilidade nesse jogo… e é contra a Noruega, que já foi campeã olímpica, mundial, tem tradição… não é pouca coisa!
Luciano do Valle
Pode ter certeza de que se foi três hoje, vai ser seis ou sete no próximo jogo
Neto
Arnaldo, eles deram falta para a Venezuela ou perigo de gol?
Galvão Bueno
O mundo inteiro do futebol feminino torce para que o Brasil se dê bem aqui, não tem jeito
Luciano do Valle
Agora eles vão se defender como nunca. Esse resultado de 0 a 0 é fantástico para a Venezuela
Galvão Bueno
Está sendo muito mais difícil do que se esperava. A Venezuela está começando a gostar do jogo
Galvão Bueno
Vamos lá, Wallace, do jeito do futebol brasileiro! Que bonito!
Ulisses Costa
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