Grupo Sonda vai investir R$ 1,4 bi em
complexo logístico no litoral paulista
Por Fernanda Pires | Para o Valor, de Santos
Enquanto aguarda a licença ambiental do projeto do complexo logístico Andaraguá, em Praia Grande (SP), a Icipar Empreendimentos e Participações avança nas negociações com empresas interessadas em se instalar no condomínio industrial - que pretende ser a principal plataforma logística complementar ao porto de Santos.
Com 5 milhões de metros quadrados, aeroporto internacional de cargas e a 17 quilômetros do porto de Santos, o Andaraguá quer atrair cargas de alto valor agregado do comércio exterior que possam ser transportadas por avião. O operador internacional aeroportuário está praticamente definido. Será uma empresa internacional, com foco nas rotas com os Estados Unidos e Ásia, diz o diretor de expansão da Icipar, pertencente ao grupo Sonda, André Ursini.
Segundo ele, principalmente indústrias que usam o porto no ciclo completo do comércio exterior estão interessadas em ter terminais alfandegados no condomínio, reduzindo custos logísticos. Ele não abre os nomes, mas destaca o setor automotivo como um dos maiores interessados. "Muita matéria-prima entra pelo porto, vai ser beneficiada no interior, e depois volta para ser exportada pelo porto."
O investimento no complexo Andaraguá é de R$ 1,4 bilhão, sendo 40% de recursos próprios do grupo Sonda, cujo faturamento gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O restante virá de uma composição com um fundo estrangeiro cujo nome é mantido em sigilo. Pelo menos R$ 200 milhões serão destinados ao aeroporto, aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2008.
A pista terá 2.600 metros de extensão. Será apenas para cargueiros e terá capacidade para nove operações de pouso e decolagem por dia. Pelo projeto, ela ficará paralela à Serra do Mar e perpendicular ao porto de Santos. "O avião no nível do mar tem um ganho de eficiência de 20%. Descerá qualquer tipo de cargueiro", diz Ursini. Além de cargas do comércio exterior, o aeroporto também quer atrair o fluxo proveniente do mercado offshore para alimentar a Bacia de Santos.
A maior parte da receita, porém, virá do condomínio de terminais alfandegados. "É isso que sustentará o empreendimento", diz o executivo. Dos 5 milhões de m2, 2,1 milhões de m2 serão apenas de galpões. Serão 212 galpões, cada qual com 10 mil m2.
Enquanto aguarda a licença ambiental do projeto do complexo logístico Andaraguá, em Praia Grande (SP), a Icipar Empreendimentos e Participações avança nas negociações com empresas interessadas em se instalar no condomínio industrial - que pretende ser a principal plataforma logística complementar ao porto de Santos.
Com 5 milhões de metros quadrados, aeroporto internacional de cargas e a 17 quilômetros do porto de Santos, o Andaraguá quer atrair cargas de alto valor agregado do comércio exterior que possam ser transportadas por avião. O operador internacional aeroportuário está praticamente definido. Será uma empresa internacional, com foco nas rotas com os Estados Unidos e Ásia, diz o diretor de expansão da Icipar, pertencente ao grupo Sonda, André Ursini.
Segundo ele, principalmente indústrias que usam o porto no ciclo completo do comércio exterior estão interessadas em ter terminais alfandegados no condomínio, reduzindo custos logísticos. Ele não abre os nomes, mas destaca o setor automotivo como um dos maiores interessados. "Muita matéria-prima entra pelo porto, vai ser beneficiada no interior, e depois volta para ser exportada pelo porto."
O investimento no complexo Andaraguá é de R$ 1,4 bilhão, sendo 40% de recursos próprios do grupo Sonda, cujo faturamento gira em torno de R$ 2,5 bilhões. O restante virá de uma composição com um fundo estrangeiro cujo nome é mantido em sigilo. Pelo menos R$ 200 milhões serão destinados ao aeroporto, aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2008.
A pista terá 2.600 metros de extensão. Será apenas para cargueiros e terá capacidade para nove operações de pouso e decolagem por dia. Pelo projeto, ela ficará paralela à Serra do Mar e perpendicular ao porto de Santos. "O avião no nível do mar tem um ganho de eficiência de 20%. Descerá qualquer tipo de cargueiro", diz Ursini. Além de cargas do comércio exterior, o aeroporto também quer atrair o fluxo proveniente do mercado offshore para alimentar a Bacia de Santos.
A maior parte da receita, porém, virá do condomínio de terminais alfandegados. "É isso que sustentará o empreendimento", diz o executivo. Dos 5 milhões de m2, 2,1 milhões de m2 serão apenas de galpões. Serão 212 galpões, cada qual com 10 mil m2.
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