Ministério Público investiga suspeita de fraudes contra o IPE
Pacientes denunciam pagamentos irregulares e consultas não realizadas, mas lançadas no sistema
Em Porto Alegre, a Promotoria Especializada Criminal descobriu que um médico lançou no sistema do IPE cerca de mil atendimentos que nunca existiram. Para isso, ele usava senhas fornecidas por pacientes.
— A pessoa fornecia a senha espontaneamente, porque estava junto ao cartão, ou muitas vezes a secretária do médico informava o paciente de que o sistema não estava funcionando, pedindo, então, a senha para lançar depois aquela consulta — afirma o promotor Flávio Duarte.
A suspeita partiu de um servidor público, ao verificar seu histórico de consultas na página do IPE na internet.
— Havia consulta em nome das minhas duas filhas e da minha esposa, que nunca estiveram no consultório — afirma o servidor, que pediu para não ser identificado.
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