MEC vai abrir 40 vagas em novo curso de Medicina em Passo Fundo
A meta é chegar a 2020 com uma média de 2,5 médicos por mil habitantes no país
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta terça-feira um plano para
ampliar a formação de médicos no país e, no Rio Grande do Sul, serão abertas 40
vagas em um novo curso de Medicina.
As oportunidades serão abertas por meio da Universidade Federal da Fronteira Sul em Passo Fundo (UFFS), no Norte do Estado, em um novo campus ainda a ser implantado na cidade.
Em todo o país serão criadas 2.415 vagas, algumas em cursos já existentes e outros em novos, tanto em universidades públicas como em particulares. O crescimento representa 15% das vagas de Medicina do país. De acordo com o ministro, Aloizio Mercadante, parte das vagas estará disponível no segundo semestre deste ano.
O argumento do governo é que a relação de médicos por habitantes no Brasil é muito baixa em relação a outros países. De acordo com o MEC, a média brasileira é 1,8 médico por mil habitante, enquanto no Uruguai, por exemplo, o índice é 3,7 e na Espanha 4. Mercadante reconheceu que o problema não é só de quantidade de médicos, mas da distribuição dos profissionais no território. Segundo ele, o Ministério da Saúde estuda medidas para estimular a permanência dos médicos em cidades do interior, principalmente do Norte e Nordeste do país.
— Não basta simplesmente uma política de interiorização das faculdades de Medicina, é preciso uma política para atrais esses profissionais para onde há baixa disponibilidade de médicos no serviço de saúde — afirma.
O ministro disse que a ampliação será feita 'com qualidade'. Um dos critérios para autorizar a abertura de novas vagas foi o desempenho dos cursos nas avaliações do MEC.
Tanto o Conselho Nacional de Educação (CNE) quanto o Conselho Nacional de Saúde (CNS) precisam autorizar esses processos e um dos pré-requisitos é a disponibilidade de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) para que o aluno possa cumprir a parte prática do curso. De acordo com o ministro, novas autorizações de vagas estão sob análise do CNS:
— Para cada vaga são necessários cinco leitos do SUS. O aluno tem que ter a experiência prática médica concreta durante a faculdade.
A meta é chegar a 2020 com uma média de 2,5 médicos por mil habitantes.
— Essas vagas (anunciadas ontem) continuam insuficientes, elas terão que ser ampliadas. As vagas que começamos a ofertar hoje (ontem) só vão formar os primeiros profissionais daqui a seis anos e até lá existe uma carência muito grande de médicos.
De acordo com Mercadante, serão contratados 1,6 mil professores nas universidaddes federais, por meio de concurso. O investimento inicial alcançará R$ 399 milhões.
As oportunidades serão abertas por meio da Universidade Federal da Fronteira Sul em Passo Fundo (UFFS), no Norte do Estado, em um novo campus ainda a ser implantado na cidade.
Em todo o país serão criadas 2.415 vagas, algumas em cursos já existentes e outros em novos, tanto em universidades públicas como em particulares. O crescimento representa 15% das vagas de Medicina do país. De acordo com o ministro, Aloizio Mercadante, parte das vagas estará disponível no segundo semestre deste ano.
O argumento do governo é que a relação de médicos por habitantes no Brasil é muito baixa em relação a outros países. De acordo com o MEC, a média brasileira é 1,8 médico por mil habitante, enquanto no Uruguai, por exemplo, o índice é 3,7 e na Espanha 4. Mercadante reconheceu que o problema não é só de quantidade de médicos, mas da distribuição dos profissionais no território. Segundo ele, o Ministério da Saúde estuda medidas para estimular a permanência dos médicos em cidades do interior, principalmente do Norte e Nordeste do país.
— Não basta simplesmente uma política de interiorização das faculdades de Medicina, é preciso uma política para atrais esses profissionais para onde há baixa disponibilidade de médicos no serviço de saúde — afirma.
O ministro disse que a ampliação será feita 'com qualidade'. Um dos critérios para autorizar a abertura de novas vagas foi o desempenho dos cursos nas avaliações do MEC.
Tanto o Conselho Nacional de Educação (CNE) quanto o Conselho Nacional de Saúde (CNS) precisam autorizar esses processos e um dos pré-requisitos é a disponibilidade de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) para que o aluno possa cumprir a parte prática do curso. De acordo com o ministro, novas autorizações de vagas estão sob análise do CNS:
— Para cada vaga são necessários cinco leitos do SUS. O aluno tem que ter a experiência prática médica concreta durante a faculdade.
A meta é chegar a 2020 com uma média de 2,5 médicos por mil habitantes.
— Essas vagas (anunciadas ontem) continuam insuficientes, elas terão que ser ampliadas. As vagas que começamos a ofertar hoje (ontem) só vão formar os primeiros profissionais daqui a seis anos e até lá existe uma carência muito grande de médicos.
De acordo com Mercadante, serão contratados 1,6 mil professores nas universidaddes federais, por meio de concurso. O investimento inicial alcançará R$ 399 milhões.
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