Embalagens dos ovos de Páscoa inovam com aumento de poder aquisitivo
Caráter de presente ao chocolate é renovado com produtos em forma de ovos, diamantes e outros formatos
Com o fim do Carnaval, já há supermercados em Porto Alegre preparando os parreirais com os ovos Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
TÁSSIA KASTNER
Recheio para comer de colher, embalagens exclusivas e formatos quadrados, de coração ou diamante.
Em vez de ocupar apenas os parreirais nos supermercados, os novos ovos de Páscoa devem estar em prateleiras onde o consumidor possa escolher pela sofisticação.
Os chocolates em novos formatos e recheios miram um público específico: os adultos das classes A e B, que não se sentiam mais representados com os tradicionais ovos de Páscoa oferecidos a cada ano, explica Sérgio Bessa, professor de administração da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ).
— Com o aumento do poder aquisitivo da população, foi a diferenciação que devolveu o caráter do presente para o chocolate — afirma Bessa.
É dessa demanda por exclusividade que surgem embalagens com cara de presente — fora da tradicional embalagem laminada. Mas, mesmo com os lançamentos premium, os ovos destinados ao público infantil, com brinquedos no interior, ou os tradicionais ovos das grandes marcas não vão desaparecer dos parreirais.
Enquanto as classes A e B buscam a diferenciação, a classe C está comprando ovos maiores e ajudando a fazer crescer o consumo de chocolate no Brasil, que em 2011 teve alta de 11%, com a produção de 390 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Diversos (Abicab).
— A própria classe C já tem mais dinheiro para mudar o padrão de chocolate que está consumindo, e é ela quem compra hoje os ovos de Páscoa mais tradicionais — complementa Bessa.
A estratégia do mercado está na segmentação e na renovação. Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados, Antonio Cesa Longo explica que a indústria lança entre 15% e 20% de novos produtos a cada ano. A informação é reforçada pelo presidente da Abicab, Getúlio Ursulino Netto.
— Os chocolates de Páscoa são um presente e, por isso, você tem a ideia de que não pode repetir de um ano para o outro — diz Netto.
Com isso, os pequenos ganham os ovos com os personagens de desenhos e brinquedos diferentes a cada ano, os adolescentes, os formatos diferenciados, e os adultos, os chocolates para compartilhar, com recheios e marcas exclusivas.
Serão pelo menos 90 novos produtos expostos nos supermercados, com a projeção de crescimento de pelo menos 5% nas vendas, segundo a Abicab. Ainda sem números consolidados, as empresas estimam que o aumento nos preços deverá ficar em até 5%.
Em vez de ocupar apenas os parreirais nos supermercados, os novos ovos de Páscoa devem estar em prateleiras onde o consumidor possa escolher pela sofisticação.
Os chocolates em novos formatos e recheios miram um público específico: os adultos das classes A e B, que não se sentiam mais representados com os tradicionais ovos de Páscoa oferecidos a cada ano, explica Sérgio Bessa, professor de administração da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ).
— Com o aumento do poder aquisitivo da população, foi a diferenciação que devolveu o caráter do presente para o chocolate — afirma Bessa.
É dessa demanda por exclusividade que surgem embalagens com cara de presente — fora da tradicional embalagem laminada. Mas, mesmo com os lançamentos premium, os ovos destinados ao público infantil, com brinquedos no interior, ou os tradicionais ovos das grandes marcas não vão desaparecer dos parreirais.
Enquanto as classes A e B buscam a diferenciação, a classe C está comprando ovos maiores e ajudando a fazer crescer o consumo de chocolate no Brasil, que em 2011 teve alta de 11%, com a produção de 390 mil toneladas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Diversos (Abicab).
— A própria classe C já tem mais dinheiro para mudar o padrão de chocolate que está consumindo, e é ela quem compra hoje os ovos de Páscoa mais tradicionais — complementa Bessa.
A estratégia do mercado está na segmentação e na renovação. Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados, Antonio Cesa Longo explica que a indústria lança entre 15% e 20% de novos produtos a cada ano. A informação é reforçada pelo presidente da Abicab, Getúlio Ursulino Netto.
— Os chocolates de Páscoa são um presente e, por isso, você tem a ideia de que não pode repetir de um ano para o outro — diz Netto.
Com isso, os pequenos ganham os ovos com os personagens de desenhos e brinquedos diferentes a cada ano, os adolescentes, os formatos diferenciados, e os adultos, os chocolates para compartilhar, com recheios e marcas exclusivas.
Serão pelo menos 90 novos produtos expostos nos supermercados, com a projeção de crescimento de pelo menos 5% nas vendas, segundo a Abicab. Ainda sem números consolidados, as empresas estimam que o aumento nos preços deverá ficar em até 5%.
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