Eleições nos maiores colégios eleitorais do RS terão embate entre aliados de Dilma
Nos 10 maiores colégios eleitorais, siglas aliadas em Brasília se enfrentarão nas urnas em 7 de outubro
JULIANA BUBLITZ
Aliados, pero no mucho. Esse poderia ser o lema dos partidos que compõem a base do governo Dilma Rousseff, mas que assumem a condição de adversários convictos nas eleições municipais gaúchas.
Nos 10 maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Sul, segundo levantamento feito por ZH, o futuro confronto entre governistas é visível em quase todas as cidades.
Não por menos, na semana passada, a presidente avisou: não vai fazer campanha nem subir no palanque de nenhum candidato para não se envolver em rixas locais.
Em nove dos 10 municípios gaúchos com mais votantes, a união no âmbito federal deve ser um ingrediente à parte na política local — a exceção, até agora, é Canoas, onde há um único pré-candidato confirmado, o prefeito Jairo Jorge (PT).
Em seis cidades, PT e PMDB estão em lados opostos, como Santa Maria, na Região Central, e Novo Hamburgo e São Leopoldo, no Vale do Sinos. Em sete, há três ou mais pré-candidatos aliados em confronto.
É o caso de Porto Alegre. Diferentemente de Dilma, o governador Tarso Genro já afirmou que, apesar da disputa entre aliados, fará campanha para o concorrente petista na Capital.
Nos 10 colégios, o PTB é a legenda mais tímida: tem apenas um pré-candidato, em Pelotas. O PT é o campeão, presente em todas as cidades.
Nos casos extremos de divisão, estão Pelotas e Rio Grande, no Sul. Os municípios contabilizam cinco e quatro oponentes, respectivamente. O que pode parecer contraditório é encarado com normalidade pelo cientista político Paulo Moura, coordenador do curso de Ciências Sociais da Ulbra.
Para o especialista, é natural a busca por espaços na esfera municipal, mesmo que, em Brasília, os mesmos partidos formem bloco único. A diferença, diz ele, é que nunca um governo teve tantas siglas em sua base aliada.
Como Dilma já anunciou sua postura, a briga agora deve ser pelo apoio de Lula. Se a saúde do ex-presidente permitir, ele estará livre para marcar ponto em comícios e programas eleitorais. E poderá fazer a diferença.
— Vai ter ciumeira. Os partidos vão querer a presença dele, mas, teoricamente, Lula terá mais liberdade dessa vez. É esperar para ver — avalia Moura.
Nos 10 maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Sul, segundo levantamento feito por ZH, o futuro confronto entre governistas é visível em quase todas as cidades.
Não por menos, na semana passada, a presidente avisou: não vai fazer campanha nem subir no palanque de nenhum candidato para não se envolver em rixas locais.
Em nove dos 10 municípios gaúchos com mais votantes, a união no âmbito federal deve ser um ingrediente à parte na política local — a exceção, até agora, é Canoas, onde há um único pré-candidato confirmado, o prefeito Jairo Jorge (PT).
Em seis cidades, PT e PMDB estão em lados opostos, como Santa Maria, na Região Central, e Novo Hamburgo e São Leopoldo, no Vale do Sinos. Em sete, há três ou mais pré-candidatos aliados em confronto.
É o caso de Porto Alegre. Diferentemente de Dilma, o governador Tarso Genro já afirmou que, apesar da disputa entre aliados, fará campanha para o concorrente petista na Capital.
Nos 10 colégios, o PTB é a legenda mais tímida: tem apenas um pré-candidato, em Pelotas. O PT é o campeão, presente em todas as cidades.
Nos casos extremos de divisão, estão Pelotas e Rio Grande, no Sul. Os municípios contabilizam cinco e quatro oponentes, respectivamente. O que pode parecer contraditório é encarado com normalidade pelo cientista político Paulo Moura, coordenador do curso de Ciências Sociais da Ulbra.
Para o especialista, é natural a busca por espaços na esfera municipal, mesmo que, em Brasília, os mesmos partidos formem bloco único. A diferença, diz ele, é que nunca um governo teve tantas siglas em sua base aliada.
Como Dilma já anunciou sua postura, a briga agora deve ser pelo apoio de Lula. Se a saúde do ex-presidente permitir, ele estará livre para marcar ponto em comícios e programas eleitorais. E poderá fazer a diferença.
— Vai ter ciumeira. Os partidos vão querer a presença dele, mas, teoricamente, Lula terá mais liberdade dessa vez. É esperar para ver — avalia Moura.
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