Federação de trabalhadores ligada à CUT diz que greve na aviação está mantida
Posição diverge de acordo fechado entre outras entidades da aviação brasileira
O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil
(Fentac), Celso Klafke, disse nesta terça-feira que o indicativo de greve para o
próximo dia 22 está mantido. A posição da entidade, ligada à Central Única dos
Trabalhadores (CUT), diverge do acordo fechado entre a Federação Nacional dos
Trabalhadores em Transporte Aéreo (FNTTA), ligada à Força Sindical, e o
Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea).
A reunião foi no Rio de Janeiro, mas não contou com a participação dos aeronautas, que incluem pilotos, co-pilotos e comissários. Klafke ressaltou que a Fentac representa 60 mil trabalhadores, entre aeroviários (pessoal de terra) e aeronautas (embarcados). Ele frisou que o indicativo de paralisação está mantido para as 23h do dia 22.
— Nós insistimos na necessidade de algum índice de aumento real. Além disso, temos divergência quanto a um novo piso que reivindicamos para operador de equipamento. Nós queremos R$ 1.100,00 e eles oferecem R$ 1.000,00. São as duas divergências que separam o Snea e os sindicatos da Fentac, que são a grande maioria dos aeroviários e dos aeronautas — disse.
Klafke explicou que a categoria não desejava empurrar para o final do ano, próximo ao período de festas, a negociação e a possibilidade de greve.
— Nós antecipamos a entrega da pauta em setembro, fizemos esforço para negociar antes, tentamos marcar reunião desde o início de outubro, mas as empresas não aceitaram. Cancelaram reuniões, prometeram contrapropostas e não enviaram. Só em novembro elas fizeram a única proposta de 3% e não se movimentaram mais. Isso fez com que a negociação chegasse neste momento de conflito em uma época muito ruim para todos.
A reunião foi no Rio de Janeiro, mas não contou com a participação dos aeronautas, que incluem pilotos, co-pilotos e comissários. Klafke ressaltou que a Fentac representa 60 mil trabalhadores, entre aeroviários (pessoal de terra) e aeronautas (embarcados). Ele frisou que o indicativo de paralisação está mantido para as 23h do dia 22.
— Nós insistimos na necessidade de algum índice de aumento real. Além disso, temos divergência quanto a um novo piso que reivindicamos para operador de equipamento. Nós queremos R$ 1.100,00 e eles oferecem R$ 1.000,00. São as duas divergências que separam o Snea e os sindicatos da Fentac, que são a grande maioria dos aeroviários e dos aeronautas — disse.
Klafke explicou que a categoria não desejava empurrar para o final do ano, próximo ao período de festas, a negociação e a possibilidade de greve.
— Nós antecipamos a entrega da pauta em setembro, fizemos esforço para negociar antes, tentamos marcar reunião desde o início de outubro, mas as empresas não aceitaram. Cancelaram reuniões, prometeram contrapropostas e não enviaram. Só em novembro elas fizeram a única proposta de 3% e não se movimentaram mais. Isso fez com que a negociação chegasse neste momento de conflito em uma época muito ruim para todos.
AGÊNCIA BRASIL
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