Enredos patrocinados dão o tom do Carnaval no Rio
Na folia carioca, 9 de 12 escolas desfilam com apoio de marcas - recorde histórico da festa que opõe, na passarela, lógica de mercado e tradição
Agência Brasil
Primeiro dia de desfiles do Grupo Especial na Sapucaí no Carnaval 2013: enredos patrocinados alcançaram o dobro do ano passado
São Paulo - O Carnaval carioca teve Rock in Rio na passarela do samba. E também desfile de agricultores, royalties do petróleo, telenovelas e cavalos mangalarga marchador. E homenagens à Alemanha, Coreia do Sul, Cuiabá e Belém.
Este é, também, o ano em que 9 de 12 escolas do grupo especial desfilam samba-enredos patrocinados, mais que o dobro do ano passado. Apenas Inocente de Belford Roxo, Portela e a União da Ilha não tiveram apoio privado.
Com desfiles que custam de 5 a 10 milhões de reais, segurar os altos gastos do espetáculo grandioso é uma tarefa árdua para as escolas, defendem-se dirigentes e organizadores. A solução encontrada vem da ajuda de multinacionais e marcas.
“O repasse da Liga para as escolas mal dá conta de metade dos gastos. Falta dinheiro para viabilizar”, explica o vice-presidente de marketing da Mocidade Independente de Padre Miguel, Wallace Barros. Neste ano, sua escola irá contar a história do Rock in Rio, com parte do financiamento bancado pela produção do festival.
Barros defende que a crescente presença das empresas ajuda a afastar a imagem do financiamento ilegal, via bicheiros, realidade que fez parte da história dos desfiles. “Até hoje há marcas que ainda hesitam em entrar na festa por causa da figura do bicheiro”. Entre os benefícios, elenca o diretor, está a visibilidade que apenas palcos como a Sapucaí podem oferecer. “É a maior festa popular do mundo. Em termos de exposição é maravilhoso”, afirma.
Entre os apoiadores deste ano às agremiações do Rio também estão BASF, Extra, Pão de Açúcar, TIM e a Associação Brasileira dos Criadores - esta última investiu mais de 6 milhões de reais no desfile da Beija-Flor para dar visibilidade à raça dos cavalos mangalarga.
Este é, também, o ano em que 9 de 12 escolas do grupo especial desfilam samba-enredos patrocinados, mais que o dobro do ano passado. Apenas Inocente de Belford Roxo, Portela e a União da Ilha não tiveram apoio privado.
Com desfiles que custam de 5 a 10 milhões de reais, segurar os altos gastos do espetáculo grandioso é uma tarefa árdua para as escolas, defendem-se dirigentes e organizadores. A solução encontrada vem da ajuda de multinacionais e marcas.
“O repasse da Liga para as escolas mal dá conta de metade dos gastos. Falta dinheiro para viabilizar”, explica o vice-presidente de marketing da Mocidade Independente de Padre Miguel, Wallace Barros. Neste ano, sua escola irá contar a história do Rock in Rio, com parte do financiamento bancado pela produção do festival.
Barros defende que a crescente presença das empresas ajuda a afastar a imagem do financiamento ilegal, via bicheiros, realidade que fez parte da história dos desfiles. “Até hoje há marcas que ainda hesitam em entrar na festa por causa da figura do bicheiro”. Entre os benefícios, elenca o diretor, está a visibilidade que apenas palcos como a Sapucaí podem oferecer. “É a maior festa popular do mundo. Em termos de exposição é maravilhoso”, afirma.
Entre os apoiadores deste ano às agremiações do Rio também estão BASF, Extra, Pão de Açúcar, TIM e a Associação Brasileira dos Criadores - esta última investiu mais de 6 milhões de reais no desfile da Beija-Flor para dar visibilidade à raça dos cavalos mangalarga.
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