Você sabe trabalhar em equipe? Dificuldades podem comprometer carreira
Trabalhar em equipe é exigência comum no mercado de trabalho, mas nem todos os profissionais tem essa habilidade
Com as áreas das empresas cada vez mais integradas, ter a habilidade de trabalhar em equipe é pré-requisito para se dar bem na carreira. Aliar os conhecimentos do seu departamento com as necessidades de outros exige uma habilidade de conciliar pontos de vista que só quem sabe trabalhar em equipe consegue fazer. E quem não consegue lidar com essa realidade, pode não se dar bem.
“As habilidades comportamentais é o que mais difere os profissionais que tecnicamente são muito parecidos”, afirma a coordenadora de treinamento e desenvolvimento da Personal Service, Bianca Lemos. “Saber compartilhar, trocar informações, criar interfaces e alianças faz com que os objetivos sejam alcançados com maior facilidade”.
Para a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vanessa Mello Roggeri, quem não consegue trabalhar em grupo pode perder oportunidades. “Porque ele não consegue se colocar nos projetos e não sabe fazer o marketing pessoal”.
Ela explica que a lógica é que o profissional que não trabalha bem em grupo, não consegue se expor e impede o próprio desenvolvimento profissional. Embora não pareça, o problema é grave. Mas pode ser resolvido. “O profissional deve fazer uma autoavaliação para tentar perceber como ele trabalha em equipe, como ele se sente quando é colocado nessa situação”.
Não são raros os casos em que os profissionais pensam que sabem lidar com trabalhos em grupo e só descobrem o contrário quando a dificuldade se torna um problema.
Os sinais
E como saber se é o profissional sabe lidar ou não com trabalhos em grupo? Para as especialistas consultadas, existem casos em que apenas terceiros conseguem identificar o problema. Mas é possível que o próprio profissional consiga identificar a questão, basta ficar atento aos sinais.
Se no decorrer do trabalho ocorrerem conflitos, avalie se eles não foram gerados por você. Perceba se você ouve com facilidade as ideias dos outros integrantes da equipe e se aceita com facilidade as críticas dos demais.
Para Bianca, profissionais com dificuldades de trabalhar em equipe costumam ser mais individualistas e são mais inseguros que o normal. “São pessoas mais centralizadoras e perfeccionistas, que não confiam nos colegas de trabalho”, diz a especialista.
Vanessa ressalta que ainda faz parte do perfil desses profissionais que são mais introvertidos. “Nesse caso, não é que ele trabalhe mal em equipe, é que ele acaba não opinando ou não participando de projetos mais efetivamente por medo de errar ou por insegurança”, afirma.
Desenvolva a habilidade
Quem sabe trabalhar em equipe tem mais facilidade de lidar com pessoas, desenvolve de modo mais efetivo a criatividade, pela facilidade de trocar ideias com outras pessoas. “Para tentar ser mais participativo e sanar a dificuldade de trabalhar em equipe, os profissionais precisam passar pela autoavaliação”, ressalta Vanessa. “Somente ela permitirá que ele se conheça”.
A partir daí, aconselha a consultora, o comportamento só vai mudar se o profissional quiser. “Vai ter de partir dele querer participar mais, interagir mais”, afirma. Para ela, o profissional precisa perder o medo de opinar, tentar ouvir os colegas e enxergar o lado positivo de possíveis críticas.
“As habilidades comportamentais é o que mais difere os profissionais que tecnicamente são muito parecidos”, afirma a coordenadora de treinamento e desenvolvimento da Personal Service, Bianca Lemos. “Saber compartilhar, trocar informações, criar interfaces e alianças faz com que os objetivos sejam alcançados com maior facilidade”.
Para a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vanessa Mello Roggeri, quem não consegue trabalhar em grupo pode perder oportunidades. “Porque ele não consegue se colocar nos projetos e não sabe fazer o marketing pessoal”.
Ela explica que a lógica é que o profissional que não trabalha bem em grupo, não consegue se expor e impede o próprio desenvolvimento profissional. Embora não pareça, o problema é grave. Mas pode ser resolvido. “O profissional deve fazer uma autoavaliação para tentar perceber como ele trabalha em equipe, como ele se sente quando é colocado nessa situação”.
Não são raros os casos em que os profissionais pensam que sabem lidar com trabalhos em grupo e só descobrem o contrário quando a dificuldade se torna um problema.
Jacob Wackerhausen/ iStockPhoto |
Trabalhar em equipe é exigência comum no mercado de trabalho, mas nem todos os profissionais tem essa habilidade |
Os sinais
E como saber se é o profissional sabe lidar ou não com trabalhos em grupo? Para as especialistas consultadas, existem casos em que apenas terceiros conseguem identificar o problema. Mas é possível que o próprio profissional consiga identificar a questão, basta ficar atento aos sinais.
Se no decorrer do trabalho ocorrerem conflitos, avalie se eles não foram gerados por você. Perceba se você ouve com facilidade as ideias dos outros integrantes da equipe e se aceita com facilidade as críticas dos demais.
Para Bianca, profissionais com dificuldades de trabalhar em equipe costumam ser mais individualistas e são mais inseguros que o normal. “São pessoas mais centralizadoras e perfeccionistas, que não confiam nos colegas de trabalho”, diz a especialista.
Vanessa ressalta que ainda faz parte do perfil desses profissionais que são mais introvertidos. “Nesse caso, não é que ele trabalhe mal em equipe, é que ele acaba não opinando ou não participando de projetos mais efetivamente por medo de errar ou por insegurança”, afirma.
Desenvolva a habilidade
Quem sabe trabalhar em equipe tem mais facilidade de lidar com pessoas, desenvolve de modo mais efetivo a criatividade, pela facilidade de trocar ideias com outras pessoas. “Para tentar ser mais participativo e sanar a dificuldade de trabalhar em equipe, os profissionais precisam passar pela autoavaliação”, ressalta Vanessa. “Somente ela permitirá que ele se conheça”.
A partir daí, aconselha a consultora, o comportamento só vai mudar se o profissional quiser. “Vai ter de partir dele querer participar mais, interagir mais”, afirma. Para ela, o profissional precisa perder o medo de opinar, tentar ouvir os colegas e enxergar o lado positivo de possíveis críticas.
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