Ministro da Justiça fala em 'ato planejado' em boato sobre Bolsa Família
Sem adiantar dados da investigação, José Eduardo Cardozo diz que uma das hipóteses é de que responsável agiu 'deliberadamente'
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, destacou nesta terça-feira, 21, que uma das hipóteses com a qual a Polícia Federal trabalha nas investigações dos boatos sobre o fim do Bolsa Família é de um ato planejado. O ministro chamou atenção para a 'sintonia' com que as informações foram propagadas.
"Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em vários pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente", disse, após a cerimônia em que assinou atos com o governo e prefeituras de Goiás do Programa "Crack, é possível vencer".
Cardozo disse não ser possível tipificar o crime que houve, o que ocorrerá apenas após identificado o que motivou a situação. Ele garantiu, porém, que punirá os responsáveis, assim que identificados. "Garanto, a partir do momento em que conseguirmos identificar os responsáveis por isso, independente de quem seja, nós faremos a lei agir", ressaltou.
Um dia depois de a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, acusar a oposição de espalhar os boatos, o ministro da Justiça disse que seria leviano afirmar que a motivação para o ato foi política. "As pessoas podem ter suas teses, suas impressão, mas o ministro da Justiça tem que fazer com que a Polícia Federal conduza com absoluta imparcialidade e republicanismo a investigação".
Embora não tenha adiantado dados sobre as investigações da PF, para as quais se negou também a dar um prazo de término - a legislação determina 30 dias, prorrogáveis - o ministro concordou que a quantidade de Estados atingidos pelo falso rumor gera um alerta. "Não é um delito fácil de ser investigado por força da atuação difusa em todo o território nacional. Isso chama a atenção. Não podemos afastar a hipótese de ter havido algum tipo de orquestração desse boato."
"Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em vários pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente", disse, após a cerimônia em que assinou atos com o governo e prefeituras de Goiás do Programa "Crack, é possível vencer".
Cardozo disse não ser possível tipificar o crime que houve, o que ocorrerá apenas após identificado o que motivou a situação. Ele garantiu, porém, que punirá os responsáveis, assim que identificados. "Garanto, a partir do momento em que conseguirmos identificar os responsáveis por isso, independente de quem seja, nós faremos a lei agir", ressaltou.
Um dia depois de a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, acusar a oposição de espalhar os boatos, o ministro da Justiça disse que seria leviano afirmar que a motivação para o ato foi política. "As pessoas podem ter suas teses, suas impressão, mas o ministro da Justiça tem que fazer com que a Polícia Federal conduza com absoluta imparcialidade e republicanismo a investigação".
Embora não tenha adiantado dados sobre as investigações da PF, para as quais se negou também a dar um prazo de término - a legislação determina 30 dias, prorrogáveis - o ministro concordou que a quantidade de Estados atingidos pelo falso rumor gera um alerta. "Não é um delito fácil de ser investigado por força da atuação difusa em todo o território nacional. Isso chama a atenção. Não podemos afastar a hipótese de ter havido algum tipo de orquestração desse boato."
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