Brasil tem seu melhor desempenho em Paralímpiadas
Os atletas paralímpicos brasileiros superaram o recorde de Pequim, quando tinham ficado em nono, com 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes
Getty Images
Com a conquista de Tito Sena, o Brasil terminou a Paralimpíada de Londres na sétima colocação no quadro geral de medalhas
São Paulo - O Brasil encerrou sua participação nos Jogos Paralímpicos de Londres com o melhor desempenho da sua história ao terminar na sétima posição do quadro geral, com 21 ouros, 14 pratas e 8 bronzes, enquanto a China dominou de forma arrasadora com 95 títulos.
Os atletas paralímpicos brasileiros superaram o recorde de Pequim, quando tinham ficado em nono, com 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes.
Chegar entre os sete primeiros foi justamente a meta estabelecida antes das competições pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que espera chegar ao quinto lugar no Rio, em 2016.
O esporte que mais rendeu títulos foi a natação, com nove ouros, três a mais que o atletismo (6).
A 21ª medalha de ouro veio neste domingo com Tito Sena, que venceu a maratona na classe T46 em 2h30m49s, com direito a uma linda arrancada no quilômetro final para superar o espanhol Abderrahman Ait Khamouch.
O maior destaque do Brasil nestes Jogos Paralímpicos foi o nadador Daniel Dias, que conquistou nada menos que seis títulos, vencendo todas as provas individuais em que participou e quebrando cinco recordes mundiais.
Daniel, que nasceu com má formação congênita dos membros, também brilhou em Pequim-2008 e assim tornou-se o maior atleta da história do país em Paralimpíadas com 15 pódios (10 ouros, quatro pratas e um bronze), superando o também nadador Clodoaldo Silva e a atleta cega Adria Santos.
Nas pistas de atletismo, a maior estrela brasileira foi outra deficiente visual, Terezinha Guilhermina, que levou o ouro nos 100 m e nos 200 m rasos da classe T1, somando-se ao ouro de Pequim-2008 nos 200 m.
Quem brilhou no estádio olímpico também foi Alan Fonteles, de apenas 20 anos, que conquistou o ouro nos 200 m rasos da classe T44 (amputados).
Alan, que será porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de encerramento, derrotou ninguém menos que o sul-africano Oscar Pistorius, maior estrela do esporte paralímpico, que fez história ao se tornar o primeiro amputado a participar de uma Olimpíada com atletas não deficientes, em agosto.
O futebol de cinco para cegos também fez história ao conquistar o tricampeonato olímpico com a vitória na final sobre a França, no último sábado, mantendo a invencibilidade do Brasil na modalidade.
1. China 95 71 65 231
2. Rússia 35 38 28 101
3. Grã-Bretanha 34 43 43 120
4. Austrália 32 23 30 85
5. Ucrânia 32 23 28 83
6. Estados Unidos 31 29 38 98
7. Brasil 21 14 8 43
8. Alemanha 18 26 22 66
9. Polônia 14 13 9 36
10. Holanda 10 10 19 39
Os atletas paralímpicos brasileiros superaram o recorde de Pequim, quando tinham ficado em nono, com 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes.
Chegar entre os sete primeiros foi justamente a meta estabelecida antes das competições pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que espera chegar ao quinto lugar no Rio, em 2016.
O esporte que mais rendeu títulos foi a natação, com nove ouros, três a mais que o atletismo (6).
A 21ª medalha de ouro veio neste domingo com Tito Sena, que venceu a maratona na classe T46 em 2h30m49s, com direito a uma linda arrancada no quilômetro final para superar o espanhol Abderrahman Ait Khamouch.
O maior destaque do Brasil nestes Jogos Paralímpicos foi o nadador Daniel Dias, que conquistou nada menos que seis títulos, vencendo todas as provas individuais em que participou e quebrando cinco recordes mundiais.
Daniel, que nasceu com má formação congênita dos membros, também brilhou em Pequim-2008 e assim tornou-se o maior atleta da história do país em Paralimpíadas com 15 pódios (10 ouros, quatro pratas e um bronze), superando o também nadador Clodoaldo Silva e a atleta cega Adria Santos.
Nas pistas de atletismo, a maior estrela brasileira foi outra deficiente visual, Terezinha Guilhermina, que levou o ouro nos 100 m e nos 200 m rasos da classe T1, somando-se ao ouro de Pequim-2008 nos 200 m.
Quem brilhou no estádio olímpico também foi Alan Fonteles, de apenas 20 anos, que conquistou o ouro nos 200 m rasos da classe T44 (amputados).
Alan, que será porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de encerramento, derrotou ninguém menos que o sul-africano Oscar Pistorius, maior estrela do esporte paralímpico, que fez história ao se tornar o primeiro amputado a participar de uma Olimpíada com atletas não deficientes, em agosto.
O futebol de cinco para cegos também fez história ao conquistar o tricampeonato olímpico com a vitória na final sobre a França, no último sábado, mantendo a invencibilidade do Brasil na modalidade.
1. China 95 71 65 231
2. Rússia 35 38 28 101
3. Grã-Bretanha 34 43 43 120
4. Austrália 32 23 30 85
5. Ucrânia 32 23 28 83
6. Estados Unidos 31 29 38 98
7. Brasil 21 14 8 43
8. Alemanha 18 26 22 66
9. Polônia 14 13 9 36
10. Holanda 10 10 19 39
Nenhum comentário:
Postar um comentário