Japão reconhece carne suína de SC como livre de febre aftosa
Situação abre perspectiva de venda do produto para o país asiático
O Japão reconheceu nesta segunda-feira a carne suína de Santa Catarina como
livre de febre aftosa. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria
Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), isso abre a perspectiva para
que o Japão passe a importar carne suína brasileira. A expectativa da associação
é de que em 2013 o Brasil passe a fornecer cerca de 15% das importações de carne
suína do Japão, o maior importador mundial deste tipo de carne.
— É uma ótima notícia. Estávamos na expectativa há muito tempo e vem em um momento muito positivo. A suinocultura estava precisando de um mercado novo, grande, consistente e forte e o Japão é o maior importador de carne suína do mundo — disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs.
Por meio de nota, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que o próximo passo será negociar os termos para exportar o produto. Segundo o presidente da Abipecs, será preciso negociar o Certificado Sanitário Internacional (CSI), a ser emitido pelas autoridades brasileiras, para garantir que os requisitos de sanidade animal da carne suína atendem todas as exigências apresentadas pelas autoridades japonesas. Nesta quarta-feira, os secretários do Ministério da Agricultura de Defesa Agropecuária, Enio Marques, e das Relações Internacionais, Célio Porto, estarão em Tóquio, para apresentar a primeira proposta de CSI às autoridades japonesas.
— Agora, o que falta é muito pouco — disse Camargo Neto.
O Ministério da Agricultura informou que, quando essa negociação estiver concluída, as autoridades japonesas deverão aprovar uma lista de estabelecimentos de abate que atendam as exigências de saúde pública em relação à higiene e controles laboratoriais.
Segundo a Abipecs, Santa Catarina é o único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação. O certificado foi concedido em 2007 pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Hong Kong foi o maior importador de carne suína brasileira no acumulado deste ano, seguido por Ucrânia, Rússia, Angola, Cingapura e Uruguai, segundo a Abipecs.
Nos primeiros sete meses do ano, as vendas brasileiras de carne suína somaram 313 mil toneladas, crescimento de 3,32% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em receita, as vendas externas de carne suína somaram US$ 795 milhões. O Japão, de acordo com o Ministério da Agricultura, é o maior importador de carne suína do mundo, movimentando US$ 5,2 bilhões no ano passado.
— Pretendemos conquistar pelo menos 10% deste mercado — disse o ministro.
Segundo Mendes Ribeiro, as exportações do produto podem ter início já nos primeiros meses de 2013. O Brasil, que é o quarto maior exportador de carne suína do mundo, totalizou US$ 1,3 bilhão em vendas do produto no ano passado.
— É uma ótima notícia. Estávamos na expectativa há muito tempo e vem em um momento muito positivo. A suinocultura estava precisando de um mercado novo, grande, consistente e forte e o Japão é o maior importador de carne suína do mundo — disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs.
Por meio de nota, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que o próximo passo será negociar os termos para exportar o produto. Segundo o presidente da Abipecs, será preciso negociar o Certificado Sanitário Internacional (CSI), a ser emitido pelas autoridades brasileiras, para garantir que os requisitos de sanidade animal da carne suína atendem todas as exigências apresentadas pelas autoridades japonesas. Nesta quarta-feira, os secretários do Ministério da Agricultura de Defesa Agropecuária, Enio Marques, e das Relações Internacionais, Célio Porto, estarão em Tóquio, para apresentar a primeira proposta de CSI às autoridades japonesas.
— Agora, o que falta é muito pouco — disse Camargo Neto.
O Ministério da Agricultura informou que, quando essa negociação estiver concluída, as autoridades japonesas deverão aprovar uma lista de estabelecimentos de abate que atendam as exigências de saúde pública em relação à higiene e controles laboratoriais.
Segundo a Abipecs, Santa Catarina é o único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação. O certificado foi concedido em 2007 pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Hong Kong foi o maior importador de carne suína brasileira no acumulado deste ano, seguido por Ucrânia, Rússia, Angola, Cingapura e Uruguai, segundo a Abipecs.
Nos primeiros sete meses do ano, as vendas brasileiras de carne suína somaram 313 mil toneladas, crescimento de 3,32% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em receita, as vendas externas de carne suína somaram US$ 795 milhões. O Japão, de acordo com o Ministério da Agricultura, é o maior importador de carne suína do mundo, movimentando US$ 5,2 bilhões no ano passado.
— Pretendemos conquistar pelo menos 10% deste mercado — disse o ministro.
Segundo Mendes Ribeiro, as exportações do produto podem ter início já nos primeiros meses de 2013. O Brasil, que é o quarto maior exportador de carne suína do mundo, totalizou US$ 1,3 bilhão em vendas do produto no ano passado.
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