RS: cinzas de vulcão provocam cancelamento de 96% dos voos
Nuvens formadas pelas cinzas de vulcão chileno praticamente paralisaram as operações do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre
Foto: Tarlis Schneider/Agência Freelancer/Especial para Terra
Foto: Tarlis Schneider/Agência Freelancer/Especial para Terra
A aproximação das cinzas do vulcão chileno Puyehue provocou o cancelamento de 96,8% dos voos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), nesta sexta-feira. Apenas um dos 22 voos que deveriam deixar o aeroporto entre 0h e 8h desta sexta-feira não foi cancelado. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), todas as dez chegadas programadas haviam sido canceladas.
De acordo com a Infraero, os cancelamentos são uma medida de segurança adotada por algumas empresas aéreas, devido aos riscos de que as cinzas - que ontem foram vistas a até 7,5 km de altitude no município de Bagé, no sul do Estado - prejudiquem o funcionamento das turbinas das aeronaves. Ontem, as duas maiores companhias brasileiras do setor, TAM e Gol, anunciaram a suspensão temporária das operações no Estado.
O único avião que deixou o Salgado Filho nesta sexta-feira foi de um voo da companhia Trip até Campo Grande (MS). A empresa continua operando normalmente no Rio Grande do Sul.
Em nota divulgada na quinta-feira, a Gol disse que suspendeu os voos nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul, a partir das 18h30 e 19h de ontem, respectivamente. A empresa também afirmou que, para preservar a segurança de seus clientes e colaboradores, suspenderia temporariamente as operações nos aeroportos de Florianópolis, Chapecó e Navegantes, em Santa Catarina, a partir das 4h desta sexta-feira.
Conforme nota divulgada, a Gol tomou a decisão "para preservar a segurança de seus clientes e colaboradores. A decisão baseia-se em prognósticos que apontam o avanço das cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo do Estado. As operações da Gol nos aeroportos internacionais Ministro Pistarini e Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, e na cidade de Montevidéu estão interrompidas pelo mesmo motivo".
Os clientes com passagens marcadas estão sendo contatados, segundo a Gol, para providenciar reacomodações sem cobrança de taxas, ou o reembolso no valor integral dos bilhetes. A Central de Relacionamento está disponível nos números 0300-115-2121 (Brasil), 0810-266-3232 (Argentina) e 5098-2403-8007 (Uruguai). A empresa orienta clientes que viajariam hoje às cidades mencionadas a permanecer em seus destinos de origem e contatar a companhia.
Os cancelamentos da TAM tiveram início às 21h de ontem e devem ser mantidos até, pelo menos, as 10h desta sexta-feira em Porto Alegre. A companhia também continua com seus voos suspensos para os aeroportos de Buenos Aires e Montevidéu pelo menos até as 12h de sexta-feira.
A TAM afirmou, em nota, que "continua analisando as informações disponíveis sobre a densidade e o deslocamento da nuvem de cinzas e continuará avaliando a situação para retomar suas operações normais o mais rapidamente possível em todos os aeroportos afetados. Os clientes da companhia devem ligar para a Central de Atentidimento da TAM antes de se dirigirem ao aeroporto, nos números 4002-5700 (capitais do Brasil) e 0800-570-5700 (demais localidades). Os afetados serão reacomodados nas próximas opções de voos disponíveis, após a normalização da situação, e serão isentados de taxa de remarcação."
A Azul também anunciou a suspensão das atividades com destino ao Rio Grande do Sul, paralisando os trabalhos nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul. A empresa não tem previsão de quando a situação poderá ser normalizada. Também estão suspensos os voos para Buenos Aires, Montevidéu e Assunção.
Cinzas cobrem maior parte do RS
Segundo boletim divulgado às 7h30 pela Força Aérea Brasileira (FAB), baseado em informações do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), as nuvens decorrentes das cinzas do vulcão chileno cobrem boa parte do céu do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com a FAB, a camada vulcânica estava concentrada entre 7 mil m e 10 mil m de altitude.
Após chegar a cobrir cerca de 70% do território gaúcho, a área com ocorrência de nuvens diminuiu nesta manhã, segundo a FAB. "A camada continua se deslocando para cima, rumo a Santa Catarina, mas com a possibilidade de seguir para o Oceano Atlântico, se mantidas as atuais condições meteorológicas", diz a Força Aérea em nota.
"O CGNA tem coordenado desvios para que as aeronaves voem acima ou abaixo da camada, de forma a não ingressar nas áreas com registro de nuvens", completa.
De acordo com a Infraero, os cancelamentos são uma medida de segurança adotada por algumas empresas aéreas, devido aos riscos de que as cinzas - que ontem foram vistas a até 7,5 km de altitude no município de Bagé, no sul do Estado - prejudiquem o funcionamento das turbinas das aeronaves. Ontem, as duas maiores companhias brasileiras do setor, TAM e Gol, anunciaram a suspensão temporária das operações no Estado.
O único avião que deixou o Salgado Filho nesta sexta-feira foi de um voo da companhia Trip até Campo Grande (MS). A empresa continua operando normalmente no Rio Grande do Sul.
Em nota divulgada na quinta-feira, a Gol disse que suspendeu os voos nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul, a partir das 18h30 e 19h de ontem, respectivamente. A empresa também afirmou que, para preservar a segurança de seus clientes e colaboradores, suspenderia temporariamente as operações nos aeroportos de Florianópolis, Chapecó e Navegantes, em Santa Catarina, a partir das 4h desta sexta-feira.
Conforme nota divulgada, a Gol tomou a decisão "para preservar a segurança de seus clientes e colaboradores. A decisão baseia-se em prognósticos que apontam o avanço das cinzas do vulcão chileno Puyehue sobre o espaço aéreo do Estado. As operações da Gol nos aeroportos internacionais Ministro Pistarini e Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, e na cidade de Montevidéu estão interrompidas pelo mesmo motivo".
Os clientes com passagens marcadas estão sendo contatados, segundo a Gol, para providenciar reacomodações sem cobrança de taxas, ou o reembolso no valor integral dos bilhetes. A Central de Relacionamento está disponível nos números 0300-115-2121 (Brasil), 0810-266-3232 (Argentina) e 5098-2403-8007 (Uruguai). A empresa orienta clientes que viajariam hoje às cidades mencionadas a permanecer em seus destinos de origem e contatar a companhia.
Os cancelamentos da TAM tiveram início às 21h de ontem e devem ser mantidos até, pelo menos, as 10h desta sexta-feira em Porto Alegre. A companhia também continua com seus voos suspensos para os aeroportos de Buenos Aires e Montevidéu pelo menos até as 12h de sexta-feira.
A TAM afirmou, em nota, que "continua analisando as informações disponíveis sobre a densidade e o deslocamento da nuvem de cinzas e continuará avaliando a situação para retomar suas operações normais o mais rapidamente possível em todos os aeroportos afetados. Os clientes da companhia devem ligar para a Central de Atentidimento da TAM antes de se dirigirem ao aeroporto, nos números 4002-5700 (capitais do Brasil) e 0800-570-5700 (demais localidades). Os afetados serão reacomodados nas próximas opções de voos disponíveis, após a normalização da situação, e serão isentados de taxa de remarcação."
A Azul também anunciou a suspensão das atividades com destino ao Rio Grande do Sul, paralisando os trabalhos nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul. A empresa não tem previsão de quando a situação poderá ser normalizada. Também estão suspensos os voos para Buenos Aires, Montevidéu e Assunção.
Cinzas cobrem maior parte do RS
Segundo boletim divulgado às 7h30 pela Força Aérea Brasileira (FAB), baseado em informações do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), as nuvens decorrentes das cinzas do vulcão chileno cobrem boa parte do céu do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com a FAB, a camada vulcânica estava concentrada entre 7 mil m e 10 mil m de altitude.
Após chegar a cobrir cerca de 70% do território gaúcho, a área com ocorrência de nuvens diminuiu nesta manhã, segundo a FAB. "A camada continua se deslocando para cima, rumo a Santa Catarina, mas com a possibilidade de seguir para o Oceano Atlântico, se mantidas as atuais condições meteorológicas", diz a Força Aérea em nota.
"O CGNA tem coordenado desvios para que as aeronaves voem acima ou abaixo da camada, de forma a não ingressar nas áreas com registro de nuvens", completa.
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