Cresce interesse dos jovens pela excelência em gestão
Ansiosos por fazer parte do ambiente corporativo e se destacar em um mercado altamente competitivo, os jovens universitários brasileiros estão cada vez mais interessados na excelência em gestão empresarial e na busca da melhoria contínua. A pesquisa Censo e Identidade 2010, realizada pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Junior), revelou que 50% das 168 empresas juniores entrevistadas conhecem o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), disseminado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Reconhecido internacionalmente, o MEG é baseado em 11 fundamentos e 8 critérios da excelência, considerados os pilares que vão sustentar a gestão de uma organização.
O estudo mostrou também que 30% das participantes utilizam o MEG em seu negócio. Além disso, em 74% das empresas juniores, a gestão está mais voltada para atender o mercado externo, enquanto que apenas 26% das entrevistadas têm como foco a gestão interna.
“Por serem hoje premissas para sobrevivência no mercado, a excelência em gestão e o compromisso com resultados são assuntos muito em voga entre os jovens que querem se destacar em sua profissão, e estão sendo adotados como mantra em um número cada vez maior de empresas juniores”, destaca o presidente da Brasil Junior, Carlos Eduardo Nepomuceno Cabral. Ele diz ainda que, se uma quantidade representativa de entrevistadas adota o MEG, é porque viram no modelo um ótimo referencial para auxiliá-las a aumentar sua competitividade e alcançar melhores resultados.
Mas a preocupação com a boa gestão não se restringe à empresa júnior. Os estudantes também estão interessados em seguir carreira em áreas relacionadas à melhoria da gestão. De acordo com o diretor executivo da FNQ, Ricardo Corrêa, o aprendizado e a busca de informações sobre o MEG e o aperfeiçoamento na forma de gerir o negócio são grandes diferenciais para quem ingressa ao mercado de trabalho. “Esses jovens chegam mais bem preparados, com uma visão integrada da gestão e aptos a tomar decisões mais estratégicas”, explica.
Pensando nisso, nos últimos dois anos, a FNQ capacitou mais de 150 jovens para serem examinadores trainee do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), o maior reconhecimento à excelência da gestão das organizações sediadas no Brasil, concedido pela Fundação. O curso de formação dissemina os conceitos do MEG e habilita o participante a avaliar sistemas de gestão das organizações. Os trainees integram a Banca de Examinadores voluntários e acompanham todo o processo de avaliação das empresas inscritas no PNQ.
Por meio de uma parceria com a Brasil Junior, a FNQ oferece anualmente bolsas de estudo para universitários candidatos a vagas no curso de formação de examinadores. “É uma forma de estimularmos a renovação de profissionais e preparar os jovens estudantes para o mercado. Além disso, incentivamos a aproximação dos juniores com profissionais experientes em gestão, permitindo que aprendam na prática a identificar erros e acertos das empresas”, ressalta Corrêa.
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