Bill Gates, na década de 80, sabendo que a IBM estava planejando lançar seu PC, em virtude do crescimento da APPLE, marcou uma reunião com os principais executivos e ofereceu, mesmo sem ter, seu sistema operacional. E foi além, disse à poderosa IBM da época, que não queria vendê-lo e sim licenciá-lo.
A empresa aceitou, pois sua receita vinha das vendas das máquinas. Gates conseguiu enxergar que as máquinas não seriam tão valorizadas no futuro e sim os softwares. Criava-se ali um mercado novo e bilionário de software que duraria por mais de três décadas.
Agora a Microsoft enfrenta um concorrente impiedoso: a internet. Como a tendência de baixar programas de graça é irreversível, especialistas apontam que a empresa pode se tornar irrelevante em 4 anos, se não achar um outro segmento para atuar.
O perfil da Microsoft, pelo menos até agora, não foi de criar novos produtos, foi de achar oportunidades, comprar o que já existia e aperfeiçoá-las. Quem sabe esse novo produto não esteja dentro do segmento que ele atua. Jobs, na época fabricante de computadores, solucionou o problema das gravadoras criando o negócio de músicas on-line através do iTunes.
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