Comissão do Senado amplia limite de isenção de compra em free shop
Proposta segue para avaliação na Câmara dos Deputados caso não haja recursos para levá-la à votação no plenário do Senado
— Vou votar favoravelmente. Mas, se olhar o que acontece comigo quando eu chego de viagem, minha esposa compra o tempo inteiro lá fora e, quando chega, ainda vai ao free shop em São Paulo. Se fosse por isso, eu ia votar contra — afirmou o senador Blairo Maggi (PR-MT).
Para valer como lei, os deputados precisam agora concordar com o texto da forma como saiu do Senado, e manter a redação do projeto. De acordo com o autor da proposta, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), além de diminuir a carga tributária brasileira, a proposta incentiva a entrada de turistas no Brasil. O relator da proposta, Armando Monteiro (PTB-PE), defendeu o valor para o qual passou o limite de vendas para quem entra no país.
— Esse valor é o mesmo há 30 anos. Até pelos eventos que o Brasil vai receber, Copa do Mundo e Olimpíadas, é necessário atualizar essa quantia — afirmou.
Monteiro também alegou que a aprovação do projeto aumentaria a atratividade dos free shops no país.
— Além disso, entendemos que a elevação do teto atual representa um fomento legítimo à atividade das lojas francas, cuja atratividade vem sendo progressivamente diminuída com o aperto decorrente da falta de atualização — ressaltou Monteiro no relatório apresentado na CAE.
O projeto não modifica, no entanto, as regras para compras realizadas no Exterior, que continuam seguindo normas específicas definidas pela Receita Federal.
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